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Brasilidade - notícias com um toque brasileiro

12 septembre 2023

Consumo : O impacto ambiental desastroso da indústria têxtil e da fast fashion

A indústria têxtil é uma das indústrias mais poluentes do mundo. De acordo com o relatório Fashion on Climate de McKinsey de 2020, a indústria da moda produz 4% do total mundial de gás à efeito estufa, além de poluir massivamente os solos. A produção intensiva de matérias primas provoca a contaminação dos solos e da água dos rios com pesticidas e resíduos tóxicos.

Além disso, as fábricas das marcas da fast fashion estão instaladas em países onde as condições de trabalho são degradadas: ausência de contratos de trabalho, salários miseráveis e imóveis insalubres, instaurando uma exploração da vida dos trabalhadores nos países em desenvolvimento.

Apesar dos alertas e da tomada de consciência dos consumidores sobre as condições de produção deplorável da indústria têxtil, muitos ateliês e fábricas existem hoje no mundo inteiro. Como exemplo podemos citar a gigante chinesa Shein, cujo nome é regularmente associado ao trabalho forçado dos Uigures. No Brasil, a sua produção será feita em parceria com a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas), que tem uma fábrica em Macaíba, cidade próxima da capital Natal. Em 2025, a sueca H&M, cuja boa parte da produção é realizada na Ásia e na África, chega ao Brasil com a promessa de “transparência da cadeia de produção e divulgação da sua lista integral de fornecedores”.

Diante da pressão midiática contra os abusos e os impactos ambientais e humanos desastrosos da fast fashion em julho de 2021 ONGs francesas depositaram queixa junto à Procuradoria Nacional Antiterrorismo contra as marcas Uniqlo France, o grupo japonês Fast Retailing, Inditex (dona da Zara, Bershka, Pull and Bear, Massimo Dutti), SMCP (Sandro, Maje, Claudie Pierlot, De Fursac…) e Skechers EUA.

Quais alternativas para os consumidores brasileiros ?

Muitas alternativas são possíveis para renovar regularmente seu guarda-roupa, mantendo um comportamento ético.

1.Segunda mão: trata-se simplesmente de fazer com que a peça dure o máximo possível ao longo do tempo. Em outras palavras, não use nada novo. Brechó, vintage, plataformas dedicadas, etc. 

2.Upcycling: reciclar roupas melhorando-as é possível! E isso prolonga sua vida útil, dando-lhe um segundo fôlego.

3.A nova ética: por que não recorrer a pequenas marcas de moda ética? Algumas marcas fabricadas no Brasil garantem rastreabilidade, proximidade e qualidade.

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4 septembre 2023

Brasilidade destaca: Conjunto de obras apresentam uma nova linguagem capaz de transformar percepções

Zipper Galeria: Camila Soato e Felipe Góes

Camila Soato apresenta Piriquitão Night Club: o patriarcado é um saco, uma série de auto-retratos satíricos e desdenhosos que discutem os discursos predominantes. Felipe Góes apresenta Disco Celeste. Suas pinturas buscam discutir a produção e percepção de imagens na contemporaneidade. 

IMS Paulista: Fotografias de Hans Gunter Flieg

Até 28 de janeiro de 2024

Em homenagem à sua obra e ao seu centenário, o IMS Paulista apresenta a exposição Flieg, tudo que é solido. A mostra, que reúne 180 imagens, revê a carreira do fotógrafo que atuou nas áreas da indústria, da publicidade e da arquitetura. 

Galeria Movimento : Permutações cromáticas de Toz

Até 23 de setembro

Nesta exposição o artista apresenta uma nova linguagem entre extremos e opostos que conjuga cor e forma.

Galeria Millan : Ana Amorim - 26082023/23092023

Até 23 de setembro

A exposição apresenta um conjunto de obras e documentos produzidos no decorrer dos últimos 30 anos nunca antes exibidos. Seu trabalho adquire a forma de desenho, bordado, colagem, escrita assim como a coleta de materiais e notícias.

Galeria Vermelho : Cerimônia de Tania Candiani

Até 14 de outubro

Primeira exposição individual da artista mexicana no Brasil. A artista utiliza linguagens visuais, sonoras, textuais e simbólicas. Seu universo considera o som e a escuta como ferramentas capazes de ampliar e transformar percepções. Cerimônia foi construída através de rituais, tradições e ancestralidades.

Galeria A Gentil Carioca : Moqueca de Maridos de Denilson Baniwa

O artista põe em cena as formas do comer, sexual e canibal baseadas nos mitos eróticos indígenas onde humanos e animais se misturam. A Galeria também apresenta uma mostra coletiva de três jovens artistas Rose Afefé, Yanaki Herrera e Newton Santanna.

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Imagem: Denilson Baniwa

Galerias NONADA ZS e NONADA ZN : O Tremor e o Terroso de Miguel Afa

Uma exposição em dois tempos, no Rio de Janeiro, com um total de 40 trabalhos realizados pelo artista Miguel Afa. Das suas obras destaca-se “um jogo continuo de reescrever o mundo a partir do encontro do corpo com a pintura”. O artista reproduz com as suas pinceladas a sua vivência diária abordando aspectos desfavoraveis com afeto. 

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Imagem : Miguel Afa

Na Pina Contemporânea: O futuro não é um sonho de Cao Fei

Até 14 abril 2024

O futuro não é um sonho da artista chinesa apresenta trabalhos que exploram mídias como o video, a fotografia e a instalação, abordando como as rápidas mudanças sociais do século XXI tem afetado a experiência humana.

Na Pina Luz : Sinfonia das cores de Sonia Gomes

até 28 janeiro 2024

Sinfonia das cores é uma obra concebida em escala monumental especialmente para o Octógono da Pina Luz. A obra é uma reflexão sobre o corpo realizada com tecidos reaproveitados. Cordas, pendentes, relíquias, raizes fazem parte integrante da instalação.

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Imagem: Sonia Gomes

31 août 2023

Economia circular: Bazar As Meninas organiza evento em São Paulo

Nascido em dezembro de 2009, o Bazar As Meninas foi idealizado por um grupo de mulheres empreendedoras que faziam arte manual e queriam compartilhar seus trabalhos com o mundo. Ao longo dos anos, a iniciativa cresceu com parcerias, mais participantes e novas edições no calendário.

Ana Moraes e Priscila Cañedo eram parte do grupo das fundadoras e hoje conduzem integralmente os eventos. Ana é artista plástica e se expressa em esculturas com arame e materiais descartáveis. Priscila é arquiteta e desenvolve móbiles para crianças, adultos e eventos corporativos.

Acreditando na força da economia criativa e circular, o Bazar As Meninas organiza eventos ao longo do ano com o objetivo de conectar pequenos produtores com os consumidores, valorizando o fazer manual e autoral.

O próximo evento acontece nos dias 02 e 03 de setembro, no Campo Belo, em São Paulo, com produtores de alimentos artesanais, decoração e música ao vivo.

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21 août 2023

No visor de Brasilidade: Marque na agenda para acompanhar todas as exposições em cartaz

No MAS : Coletiva Volto ao Jardim - Até 01 de outubro de 2023

Com trabalhos de Carla Fonseca, Julia Bac, Lidia Lisbôa, Nathalie Nery, Paula Scavazzini e Yasmin Guimarães, as obras exploram a conexão com a natureza e a beleza dos jardins, proporcionando reflexões sobre tempos incertos e os encantos naturais da vida bem como sensações doces e amargas.Volto ao Jardim é uma jornada de contemplação que abraça os ciclos da vida, simbolizando o nascimento e a renovação. 

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Imagem: Lidia Lisboa

No MAS : Coletiva Sem Hierarquias - Até 22 de outubro de 2023

A mostra Sem Hierarquias destaca o trabalho de três artistas - Corina Ishikura, Cristina Suzuki, Jussara Marangoni  que exploram diferentes temáticas e oferece uma visão multifacetada da diversidade caracterizada por sua diferença, distinção, variedade e possibilidade de discordância. A exposição é um convite à reflexão, à interação entre diferentes formas de expressão e o diálogo entre passado, presente e futuro. 

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Imagem: Jussara Marangoni

No MAM : Tunga : Eu, Você e a Lua - Até 28 de janeiro de 2024

Eu, Você e a Lua é um trabalho de Tunga inédito no Brasil e está entre as últimas obras realizadas pelo artista. Nesta instalação encontramos elementos recorrentes utilizados pelo artista como garrafas de cristal, espelhos, pedras, pratos e correntes. A utilização desses materiais pode evocar o orgânico e o inorgânico ou o natural e o artificial. Na poética de Tunga, o que está no planeta Terra ou fora dele, o interno e o externo, assim como eu, você e a lua, formam um todo indivisível.

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Imagem: Tunga

No Centro Cultural Correiros: Coletiva Estes Olhos que a Terra - Até 16 de setembro de 2023

A coletiva reúne obras de sete artistas que abordam questões relacionadas ao meio-ambiente e suas interações com a sociedade e a política. A proposta é investigar a perenidade do equilíbrio entre o homem e a natureza, assim como os desafios que emergem desse relacionamento. Os artistas presentes utilizam diferentes linguagens artísticas, como pintura, escultura, vídeo, fotografia e instalação, para expressar suas visões e reflexões sobre o tema. 

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Imagem: Berna Reale

No Centro Cultural Correiros: A Floresta Azul de Alexandre Murucci - Até 16 de setembro de 2023

A série reúne novos trabalhos do artista que abordam questões relacionadas ao patrimônio natural do Brasil, a importância dos povos originários, as ameaças enfrentadas pela Floresta Amazônica e o panorama sociopolítico que afeta o futuro do planeta. Através de uma abordagem conceitual, o público será convidado a refletir sobre a vida que flui na floresta, conferindo-lhe a tonalidade azul. O questionamento central da exposição é expresso pelo próprio artista: "De que cor é uma floresta?" O título oferece uma resposta implícita a essa indagação, insinuando que a floresta é azul, em virtude da vitalidade que exala para o ambiente. 

Local: Praça Pedro Lessa - Centro Histórico de São Paulo

Na Casa SP-Arte: Novo Poder: passabilidade, Miss Brasil de Maxwell Alexandre - Até 7 de outubro de 2023

Em parceria com a galeria Millan a exposição traz mais de 20 obras inéditas, produzidas especialmente para a ocasião. Nesta mostra, Maxwell explora a ideia da comunidade preta dentro do que chama de “templos consagrados de contemplação da arte contemporânea”: galerias, museus, centros culturais e fundações. Para isso, ele dá ênfase a três signos, as cores preta, branca e parda. A cor preta é manifestada pela figuração dos personagens; a branca, aponta para o cubo branco espelhando o espaço expositivo; e a parda, por sua vez, representa a obra de arte e também faz autorreferência ao tipo de papel usado como suporte principal da série.

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Local : Al. Ministro Rocha Azevedo, 1052, SP

Na Quadra: Carla Santana e Astrid Gonzalez

Carla e Astrid alinham suas estéticas nas suas exposições individuais Morada, alimento e autoteoria e A pronúncia dos gestos. Em Morada, alimento e autoteoria são exibidas esculturas e pinturas onde Carla Santana utiliza o barro, casulos de animais e outros vestígios naturais como base de construção dos trabalhos. Em A pronúncia dos gestos, com trabalhos da artista colombiana Astrid Gonzalez, são exibidos desenhos inéditos, fotografias, esculturas além de uma instalação onde o corpo está presente como força motriz. A exposição posiciona as relações dos corpos com os objetos.

 

7 août 2023

Literatura brasileira: Brasilidade recomenda obras que retratam cenários e encontros reais e fantásticos

Ouro Azul de Paulo Martinez e Bob Wolfenson. 78 fotografias que documentam os brasileiros e seus modos de vida e de vestir através do jeans. Para os autores, a obra é a “possibilidade de registrar encontros, resistir aos estrangeirismos da moda e valorizar a diversidade da personalidade nacional”. (Ed. Luste)

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Uma terra casa tem esse nome algum, poesias de Rafaela Miranda. Aborda a concepção do corpo feminino como seu próprio lar, uma morada que se movimenta, que migra e se expande. (Ed. Claraboia)

Mares, retratos de um Brasil, de Nina Forlin. Textos e fotografias que retratam cenários e encontros pelo Brasil. (Ed. Claraboia)

Meu querido astronauta, ficção de Taty Azevedo. Quando uma adolescente começa a questionar toda a sua monótona vida real e começa a acreditar na existência de bruxos, vampiros e outros seres fantásticos. (Ed. Claraboia)

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A Arte dos Mundos Negros, de Anne Lafont. Nessa obra, a escritora francesa analisa o papel de resistência da arte feita por africanas e africanos no período da escravização. (Ed.Bazar do Tempo)

O Túnel de Ernesto Sabato, escritor argentino. Romance policial onde não há detetives, mas uma auto investigação que tangencia a loucura. (Ed. Carambaia)

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1 août 2023

Brasilidade indica : Novas exposições dialogam entre o frágil e o forte, o digital e o natural

MoMA de Nova Iorque : Chosen Memories (Histórias escolhidas) (Até 9.9)

A coletiva reúne cerca de 40 obras de artistas latino-americanos contemporâneos que têm a história como fonte de inspiração para suas obras. Através de uma seleção de vídeos, fotografias, pinturas e esculturas, a exposição permite descobrir como algumas das obras de arte mais relevantes da atualidade surgem da investigação e das novas maneiras de narrar a história.

Participam da exposição Rosângela Rennó (Brasil), Alejandro Cesarco (Uruguay), Regina José Galindo (Guatemala), Mario García Torres (México), Leandro Katz (Argentina), Suwon Lee (Venezuela), Gilda Mantilla (Perú), Raimond Chaves e José Alejandro Restrepo (Colombia), entre outros. A exposição oferece novas maneiras de se relacionar com o passado para compreender e forjar melhor o presente, revisitando patrimônios culturais, reforçando os sentimentos de pertencimento.

Museu Oscar Niemeyer (MON) : Buraco no Céu de Túlio Pinto

32 esculturas e instalações colocam em diálogo materiais de diferentes naturezas e exploram a potência do tridimensional. A mostra é quase uma ilusão de ótica em que o artista promove um diálogo entre o leve, o frágil e o forte.

MAM : Realidades e simulacros (até 17.12)

Exposição coletiva que explora o diálogo entre elementos virtuais e físicos do Parque Ibirapuera. Através de uma plataforma criada especialmente para a mostra para ser vista com o aparelho celular, o público terá contato com obras inéditas, em realidade aumentada, de dez artistas que investigam as possibilidades de justaposição entre o digital, o natural e o construído.

Zipper Galeria : Fabio Baroli e Bruno Borne

"Deitar o vermelho sobre o papel branco para bem aliviar seu amargor", de Fábio Baroli, apresenta 17 obras cuja experiência artística explora as relações entre corpo, território e identidade, proporcionando uma reflexão poética sobre a história e as lutas das comunidades marginalizadas.

"Pulso Polar" de Bruno Borne, ocupa o Zip'Up com uma fusão cativante de instalações de vídeo e obras impressas, explorando a interação entre luz e escuridão, processos digitais e formas geométricas.

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 Pina Luz : Marta Minujín : Ao Vivo (até 28.1.2024)

Mostra com projetos imersivos e obras interativas. Artista nascida em Buenos Aires, Marta se tornou a embaixadora do movimento pop na Argentina. Suas práticas artísticas são voltadas para a conscientização de uma realidade sociopolítica e um projeto de integração entre os países da região. Sua produção possui um caráter multidisciplinar combinando aspectos da arte pop com o happening e a arte conceitual.

Millan : Henrique Oliveira - Memento Habilis (Até 9.9)

São apresentadas obras tridimensionais com formas orgânicas que se assemelham a vegetais e animais. As peças foram construídas a partir de uma série de processos que envolvem a colagem e junção de restos de madeira e se inspiram em desenhos rupestres.

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 Henrique Oliveira - Memento Habilis

1 août 2023

Cinema : 51º Festival de Cinema de Gramado apresenta 51 filmes em competição

A programação de exibição dos filmes em competição no 51º Festival de Cinema de Gramado acontece entre os dias 11 e 19 de agosto. O Palácio dos Festivais se torna a tela de exibição das mostras competitivas de longas-metragens brasileiros, gaúchos e documentais e dos curtas-metragens brasileiros e gaúchos, recebendo novamente realizadores, artistas e público em geral. 

Para saber+: https://festivaldegramado.net/programacao/

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1 août 2023

Vírus HIV: O fim da AIDS é uma escolha política e financeira

Alguns países e lideranças estão conseguindo obter resultados satisfatórios em relação ao vírus HIV. Países como Botsuana, Essuatíni, Ruanda, República Unida da Tanzânia e Zimbábue já alcançaram as metas "95-95-95".

Isso significa que, nesses países, 95% das pessoas que vivem com HIV conhecem seu status sorológico; 95% das pessoas que sabem que vivem com HIV estão em tratamento antirretroviral que salva vidas; e 95% das pessoas em tratamento estão com a carga viral suprimida.

Outros 16 países, oito dos quais na África subsaariana, região que representa 65% de todas as pessoas vivendo com HIV, também estão próximos de alcançar essas metas.

Dados do Brasil

O Brasil, por sua vez, também está no caminho, com suas metas na casa de 88-83-95. Mas o país ainda enfrenta obstáculos, causados especialmente pelas desigualdades, que impedem que pessoas e grupos em situação de vulnerabilidade tenham pleno acesso aos recursos de prevenção e tratamento do HIV que salvam vidas.

De acordo com a UNAIDS, as repostas ao HIV têm sucesso quando estão baseadas em investimentos financeiros, no fortalecimento das comunidades de assistência e apoio e no avanço da descriminalização.

Fonte :UNAIDS/ ONU

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26 juillet 2023

Consumo consciente: Seu consumo pode mudar o mundo

Quando falamos em consumo consciente, temos que pensar na abordagem circular, pensar nos 6 Rs, onde o consumidor deve ter informação suficiente para Repensar, Recusar, Reduzir, Reparar, Reutilizar e Reciclar tudo o que consome. Veja algumas iniciativas simples e fáceis de adotar que podem fazer a diferença para a sua saúde e, claro, para o planeta:

-Reutilizar alimentos e combater o desperdício: Evite embalagens plásticas e produtos que contenham micro plásticos, pois os micro plásticos são adicionados a sabonetes líquidos, hidratantes e maquiagens. Essas pequenas partículas vão para os esgotos, passam por filtros de esgoto e poluem as águas dos rios e mares.

-Evitar produtos que contenham micro plásticos: Verifique se os seguintes ingredientes são mencionados em sua composição: polietileno (PE), polimetil metacrilato (PMMA), nylon, tereftalato de polietileno (PET) e polipropileno (PP).

-Ter um guarda-roupa compacto: Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), são produzidas 170 toneladas de resíduos têxteis por ano no Brasil. Desse total, 80% é destinado aos lixões e aterros sanitários. E pior: para produzir o famoso fast fashion, a indústria gera toneladas de resíduos têxteis, usa recursos hídricos de forma irresponsável, agride a natureza e explora mão de obra barata.

Slow fashion e indústria da moda

O consumo consciente deve levar em consideração todo o ciclo de vida do produto, desde o projeto até a fabricação. Na Slow fashion, por exemplo, todos os envolvidos na produção de uma peça são igualmente relevantes: trabalhadores, comunidades, meio ambiente e consumidores.

Quantas emissões de CO2 a indústria da moda gera?

De acordo com um estudo realizado e apresentado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento em 2021, a indústria da moda é a segunda mais poluente do mundo. "Mais de 8% do total das emissões globais de gases de efeito estufa são produzidos pela indústria de vestuário e calçados", disse Brenda Chávez, autora de Tu Consumo Puede Cambiar el Mondo (Seu Consumo Pode Mudar o Mundo).

Além do aumento dos gases de efeito estufa, a indústria da moda tem um impacto significativo nos recursos hídricos. Segundo dados da CNUCED*, em um ano, a indústria utiliza 93 bilhões de metros cúbicos de água - a indústria que mais consome água - e descarta meio milhão de toneladas de microfibras no mar (o equivalente a 3 milhões de barris de petróleo).

“As microfibras plásticas que vazam de roupas sintéticas para a água representam 85% dos materiais sintéticos encontrados ao longo das costas oceânicas, ameaçando a vida marinha e acabando em nosso suprimento de alimentos”. “Estamos poluindo a água mais rápido do que a natureza pode reciclá-la e purificá-la, e a indústria têxtil é uma das principais culpadas”, alertou a CNUCED.

*Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento

24 juillet 2023

Literatura : Como viver intensamente, com propósito e sem ressentimento?

As velhas (Ed. Jandaíra) da jornalista Adília Belotti reúne nesta obra doze contos intitulados conforme as personagens que os protagonizam. Todas são mulheres velhas, vivendo em São Paulo. Algumas se conhecem, outras apenas se cruzam nas ruas da cidade, imersas em seus cotidianos. No meio da agitação urbana, o livro conta como essas mulheres interagem com a velhice e vivem a vida com intensidade.

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último verão (Ed. Carambaia) de Ricarda Huch se passa na Rússia pré-revolucionária cujo clima é de tensão e conspiração.

Chuva e vento sobre Télumée Milagre (Ed. Bazar do Tempo) de Simone Schwarz-Bart acompanha quatro gerações de mulheres caribenhas. Rica em detalhes, a obra descreve sonhos e desafios de mulheres negras confrontadas ao colonialismo, e seu legado, sempre oferecendo perspectivas de vida propositivas.

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Curar o ressentimento (Ed. Bazar do Tempo) de Cynthia Fleury, aborda a questão do ressentimento e do descontentamento de forma política. A autora apresenta neste livro um panorama das diversas leituras feitas sobre a amargura buscando encontrar os antídotos contra esse mal que atinge a vida pessoal e pública.

Autoras latino-americanas

A Editora Bazar do Tempo acaba de incluir no seu catálogo os direitos de livros de autoras latino-americanas como Se vive y se traduce (Laura Wittner), A obrigação de ser genial (Betina Gonzalez), La sangre de la aurora (Claudia Salazar, Quiltras (Arelis Uribe) e Fiebre de carnaval (Yuliana Ortiz Ruano).

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