Clima : Concentração de gases de efeito estufa atingiu novo recorde
A concentração de gases de efeito estufa que retêm o calor na atmosfera atingiu novo recorde em 2022, alerta a Organização Meteorológica Mundial (OMM). O nível atual de concentrações de gases de efeito estufa coloca o planeta no caminho de um aumento nas temperaturas bem acima das metas do Acordo de Paris até o final deste século.
Como consequência haverão calor e chuvas intensas, derretimento do gelo, aumento do nível do mar, aquecimento e acidificação dos oceanos, acarretando um aumento consideravel dos custos socioeconômicos e ambientais.
Os responsáveis pela retenção de calor na atmosfera são:
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O gás dióxido de carbono, responsável por aproximadamente 64% do efeito de aquecimento no clima, principalmente devido à combustão de combustíveis fósseis e à produção de cimento;
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O gás metano , responsável por cerca de 19% do efeito de aquecimento dos gases de efeito estufa de longa duração.Aproximadamente 40% do metano é emitido para a atmosfera por fontes naturais (por exemplo, áreas úmidas e cupins), e cerca de 60% vem de fontes antropogênicas (por exemplo, ruminantes, agricultura de arroz, exploração de combustíveis fósseis, aterros sanitários e queima de biomassa);
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o gás óxido nitroso, produto químico que destrói a camada de ozônio, responsável por cerca de 7% da força radiativa dos gases de efeito estufa de longa duração. Vem de fontes como queima de biomassa, uso de fertilizantes e vários processos industriais.
Mudança de atitudes
As atitudes para evitar a emissão de gases de efeito estufa são: produzir menos lixo e evitar produtos com muita embalagem e itens plásticos, uma vez que a decomposição em lixões e aterros sanitários produzem dióxido de carbono e metano; utilizar os transportes públicos; moderar no ar-condicionado.
O Brasil foi responsável por um aumento de 9,5% de emissões em 2020, consequência do desmatamento de áreas da Amazonia.