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Brasilidade - notícias com um toque brasileiro
brasilidade
26 mai 2021

Lixo plástico: Brasil despeja por ano milhares de toneladas de lixo plástico no oceano

O Brasil, maior produtor de plásticos da América Latina, é também um grande poluidor contribuindo com mais de 325 mil toneladas de lixo plástico jogadas no oceano, incrementando um tipo de poluição que além dos impactos ambientais, traz consequências negativas também para a atividade pesqueira e para o setor turístico.

Em 2020, a pandemia por COVID-19 aumentou drasticamente a demanda por entrega de alimentos no Brasil e consequentemente a utilização de embalagens não sustentáveis. Segundo levantamentos junto ao setor de entregas, o mesmo teve um crescimento, em 2020, de 63%. O aumento dos pedidos de entrega também aumentou o consumo de itens descartáveis plásticos. O Brasil produz anualmente 3 milhões de toneladas de plásticos de uso único, dos quais 13% são produtos como pratos, copos, talheres, sacos plásticos e canudos. Isso equivale a 200 bilhões de itens descartáveis por ano. A maioria desses itens não é reciclada, pois não tem valor econômico para a cadeia de reciclagem e, portanto, transformam-se em lixo e poluição.

Porém, segundo uma pesquisa realizada pelo Ipec, uma boa parte dos consumidores (72%) está incomodada com a quantidade de intens de plástico descartável que recebem nas entregas de comida pronta por aplicativo, e quer alternativas. Mas para isso é necessário que as empresas ofereçam seu serviço sem plástico e sem custo adicional.

Iniciativas para substituir o plástico no Brasil

Copinhos de mandioca ou fibra de bambu

Por ser um material biodegradável, os produtos podem ser levados a composteiras.

Talheres comestíveis e biodegradáveis de amido de milho

Os talheres são preparados com uma mistura de farelo de sorgo, arroz e trigo, depois cozidos em moldes.

Canudos de tudo quanto é material

Sejam de papel ou produtos biodegradáveis, os canudinhos vêm seguindo a linha de produtos comestíveis (de açúcar, por exemplo) ou compostáveis (de trigo). Também há a alternativa de utilizar um canudos em aço inox ou vidro, ambos laváveis e reutilizáveis.

Embalagens à base de fibra de côco

Bio-compatíveis, são feitas através do reaproveitamento da casca do côco verde.

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Imagem: Ja fui mandioca !

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24 mai 2021

MAM RIO : Exposição de obras tridimensionais Estado Bruto mostra a diversidade do acervo do museu carioca

Até 29,08. 2021

Estado Bruto é uma exposição de obras tridimensionais selecionadas dos acervos do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Obras de 106 artistas de diferentes épocas, geografias e linguagens ocuparão a totalidade do Salão Monumental e áreas do terceiro andar do museu, em forma de uma acumulação organizada, que pretende mostrar a amplitude e diversidade dos acervos.
A exposição conta com 125 obras agrupadas em divisões sutis por núcleos, com o intuito de oferecer uma visão de conjunto e assim comunicar o volume gerado pelos processos de acumulação patrimonial. A partir dessa percepção, a proposta é refletir sobre os efeitos que esses processos têm na escrita das histórias sobre arte e cultura. A presença de peças raramente exibidas oferece também a possibilidade de pensar sobre os modos de compartilhamento – e às vezes de esquecimento – desse patrimônio.

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Duas lâminas unidas (1985/1996), de Franz Weissmann.

Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Doação Ferreira Gullar.

24 mai 2021

Instituto Moreira Sales : Miguel Rio Branco e Madalena Schwartz estão em cartaz em São Paulo

PALAVRAS CRUZADAS de Miguel Rio Branco

Entrada gratuita, com agendamento prévio.

Até 22/8/2021

O artista Miguel Rio Branco construiu uma obra singular, marcada pelas cores vibrantes e pelo cruzamento entre a fotografia, o cinema e a pintura. Esta exposição revê sua produção, criando novos diálogos entre os seus trabalhos. Organizada de forma cronológica, Palavras Cruzadas reúne cerca de 200 obras.

Miguel Rio Branco (1946) é um dos nomes mais respeitados da fotografia brasileira contemporânea. A exposição revê sua contribuição original ao usar a fotografia como elemento básico de uma escrita visual, capaz de dar novos sentidos às imagens. Para isso o artista revê seu arquivo de vida inteira, das raras imagens em preto em branco, capturadas na Nova York dos anos 1970, quando iniciava suas experimentações artísticas, até trabalhos recentes. São mais de 200 obras, que investigam temas como a sexualidade, a violência, a dor e a solidão.

AS METAMORFOSES de Madalena Schwartz

Entrada gratuita, com agendamento prévio.

Até 26/9/2021

No centenário da fotógrafa, o IMS Paulista apresenta a exposição As metamorfoses. A mostra exibe o ensaio no qual Madalena registrou travestis e transformistas que frequentavam a cena alternativa de São Paulo, nos anos 1970. Em diálogo, traça um panorama da fotografia latino-americana dedicada aos mesmos temas.

Madalena Schwartz (Budapeste,1921-São Paulo,1993) foi uma relevante fotógrafa brasileira de ascendência húngara. Protagonista no contexto da fotografia paulista, destaca-se particularmente pelo modo como trabalhou o retrato em sua obra. Atuante no Foto Cine Clube Bandeirante, moradora do edifício Copan, no epicentro da vida cultural da São Paulo da década de 1970, Schwartz dedicou seu primeiro ensaio de fôlego às personagens que conheceu na noite paulistana: artistas transformistas, andróginos e travestis, num arco em que surgem desde nomes essenciais da época, como Ney Matogrosso e os Dzi Croquettes, até muitas figuras hoje quase esquecidas. 

As Metamorfoses apresenta também imagens marcantes da representação fotográfica das culturas transformistas e travestis em vários países da América do Sul. A mostra exibe trabalhos de Paz Errázuriz, Estúdio Luisita, Arquivo da Memória Trans Argentina, Arquivo Quiwa, Sergio Zevallos, Adolfo Patiño, Armando Cristeto, Hélio Oiticica, Leandro Katz e Vasco Szinetar, entre outros. 

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Madalena Schwartz, Vista noturna do Copan, anos 70

7 mai 2021

Instituto Tomie Ohtake : O Fio de Ariadne, exposição inédita de Iberê Camargo

Até 11,7.2021

O Instituto Tomie Ohtake reabre ao público com a mostra Iberê Camargo - O Fio de Ariadne, exposição inédita que reúne 37 cerâmicas e sete tapeçarias de grandes dimensões feitas pelo artista durante as décadas de 1960 e 1980. 

A mostra apresenta ainda cartões, gravuras e uma cronologia ilustrada com fotos e depoimentos de algumas das mulheres que apoiaram o trabalho de Iberê ao longo de sua trajetória. 

Instituto Tomie Ohtake, SP

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7 mai 2021

Galeria Vermelho: exposição individual de Claudia Andujar apresenta séries com os Yanomami

Até 5,06.2021

Andujar exibe duas obras, o políptico Genocídio do Yanomami: morte do Brasil, de 1989, e a série Sonhos Yanomami, de 2002. Essa é a primeira vez que a série Sonhos Yanomami é mostrada em sua integridade e a primeira vez que Genocídio do Yanomami: morte do Brasil, idealizada originalmente como instalação audiovisual, pode ser vista no formato de impressões sobre papel.

Galeria Vermelho, Rua Minas Gerais, SP

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Cédito: Andujar /Galeria Vermelho

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7 mai 2021

Galeria Lona : Projeto Interações prossegue com mais uma exposição coletiva

Até 22,05.2021

A LONA, Galeria e Anexo, iniciou o Projeto INTERAÇÕES no começo deste ano com mostras dos artistas representados pela galeria e agrupados de forma a transmitir mensagens tanto únicas como uníssonas em exposições coletivas. As mostras estarão disponíveis para visitas com agendamento e em formato virtual nas plataformas digitais da galeria.

Durante INTERAÇÕES 1, as artistas Cristina Elias e Thais Stoklos exibiram 21 trabalhos, entre pinturas, desenhos, instalações e vídeos no ANEXO LONA. Para a segunda etapa, INTERAÇÕES 2, os artistas selecionados - Élcio Miazaki, Gabriel Almeida, Liliana Alves e Neiliane Araujo - se apropriam de imagens do cotidiano e geraram um produto final alterado.

Em INTERAÇÕES 2, os artistas participantes exibem 16 trabalhos - pinturas, aquarelas e desenhos – gerados através dos mais distintos materiais e suportes, de materiais recicláveis a imagens de internet.

Anexo LONA

Rua São Bento, SP 

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 Crédito : Neiliane Araujo/Lona

30 avril 2021

Instituto Moreira Sales : Espíritos sem nome de Mario Cravo Neto explora atmosferas, texturas e temáticas variadas

Até 26 9 2021

Visita agendada de terça a domingo das 12h às 18h

Entrada gratuita

IMS Paulista - SP

A exposição Mario Cravo Neto: Espíritos sem nome conta com aproximadamente 250 fotografias do acervo, além de esculturas, cadernos ilustrados, cartas e fotografias de tiragens originais do artista, entre outros, oriundos do acervo do IMCN, totalizando 319 itens. 

A trajetória do fotógrafo baiano Mario Cravo Neto começa em meados da década de 1960, mas será a partir de sua estadia de um ano em Nova York entre 1969 e 1970 que o trabalho fotográfico adquire de fato potência experimental. A partir dos anos 1970 e até sua morte prematura em 2009 sua obra conhecerá momentos diferentes, explorando atmosferas, texturas e temáticas variadas – dos magníficos retratos em fundo infinito, ao corpo a corpo com a cultura popular e a religiosidade afro-brasileira, passando pelas não menos notáveis séries dos carros e metrô em NY, do fogo na paisagem, dos ninhos. 

Cravo Neto é dos primeiros fotógrafos a entrarem efetivamente no circuito das artes visuais e, certamente, um dos nossos maiores coloristas. Além de fotografias e objetos, serão mostrados também vídeos e séries de desenhos e pinturas em aquarela.

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Crédito: Mario Cravo Neto / IMS

29 avril 2021

Tendências moda outono-inverno 2021 : as peças, acessórios e cores stars em destaque nesta estação

Os básicos do estilo, as tendências da estação, os acessórios indispensáveis...Brasilidade destaca os pontos fortes para preparar a sua shopping list da moda outono-inverno.

As paletas de cores divulgadas por empresas como Pantone e Coloro trazem misturas de tons clássicos, neutros e estáveis, combinadas à cores vibrantes, que inspiram a vivacidade e geram uma sensação reconfortante diante do cenário mundial.

As possibilidades são multiplas. Enquanto a Pantone elegeu as cores Ultimate Grey e o amarelo Illuminating como os tons de 2021, a aposta da Coloro é o Aqua, um azul profundo. Para 2022, a cor do ano é o Orchid Flower, um roxo orquídea. Segundo a Coloro, tons delicados e aconchegantes também estarão em alta em 2022. Rosas, corais, azuis e verde fazem parte da paleta de cores que remete à natureza e inspira a calmaria.

As estampas continuam com força neste ano e seguem a tendência em 2022. Florais e listras coloridas fazem parte das propostas para que os consumidores enxerguem com mais esperança e alegria o que vem pela frente.

Quanto aos acessórios, eles assumem o papel de dar vida aos visuais básicos e observa-se o crescimento de acessórios mais extravagantes e coloridos.

Perfil do novo consumidor

Composto por Millennials e pela Geração Z, os novos consumidores estão em busca de uma vida mais equilibrada e preferem experiências de compras simplificadas e agradáveis. Além disso, os novos consumidores priorizam a criação, os comércios locais e as iniciativas baseadas na reutilização e na sustentabilidade.

Grandes crises geram grandes mudanças e os novos consumidores estão atentos à isso: eles buscam identificação com marcas preocupadas e engajadas, que priorizam a conexão humana e a preservação ambiental.

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Imagem: Digitale Têxtil

29 avril 2021

Violência contra a mulher : não existe lei contra estupro dentro do casamento

Em 22% dos países não existe lei contra estupro dentro do casamento, diz relatório do Fundo de População, publicado recentemente pela ONU. Essa violência silenciosa é culturalmente aceita em muitos países, mesmo naqueles que contam com instrumentos jurídicos para coibi-la. 

No Brasil, a Lei Maria da Penha prevê o estupro marital, mas aspectos sociais, econômicos e culturais, atrelados à desigualdade de gênero, podem dificultar a denúncia e a responsabilização de agressores.

De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2019, a maior parte dos casos de violência sexual (76%) acontecem dentro do lar, realizado por pessoa próxima, parente ou vizinho. Destes, apenas 7,5% das vítimas formalizaram a denúncia. Apesar de o Brasil possuir legislação específica sobre a temática, barreiras históricas têm dificultado a responsabilização em casos de violência sexual. 

No caso do estupro marital, uma das grandes barreiras são as normas sociais e a desigualdade de gênero que permeiam as relações sociais e afetivas. Conforme explica a oficial para Equidade de Gênero, Raça e Etnia do Fundo de População da ONU, Luana Silva, existe uma dificuldade de reconhecer a violência sexual no caso das mulheres que sofrem abusos do próprio companheiro ou marido.

“O imaginário construído sobre o papel social a ser desenvolvido pelas mulheres ajuda a perpetuar a crença de que estas pertencem aos seus parceiros, dificultando desde a decisão de formalizar a denúncia até a revitimização enfrentada pelas mulheres nos órgãos públicos. Pode se passar muito tempo, até que as mulheres consigam se desvincular da situação de violência e percebam que estão sendo violentadas”, explica Luana.

O relatório mostra que, nos países onde há dados disponíveis:

  • Apenas 55% das mulheres estão completamente empoderadas para fazer escolhas a respeito de cuidados de saúde, contracepção e à habilidade de dizer sim ou não para o sexo

  • Apenas 71% dos países garantem acesso total a cuidados gerais de maternidade

  • Apenas 75% dos países garantem legalmente acesso total e equânime à contracepção

  • Apenas cerca de 80% dos países têm leis apoiando a saúde sexual e o bem-estar

  • Apenas 56% dos países têm leis e políticas apoiando a educação para a sexualidade

O relatório também documenta várias outras formas com as quais a autonomia ao corpo de mulheres, homens, meninas e meninos são violadas, revelando que:  

  • 20 países ou territórios têm leis de “case-se com seu estuprador”, onde um homem pode escapar do processo criminal se casar com a mulher ou menina que estuprou

  • 43 países não têm legislação abordando o problema do estupro marital (estupro por cônjuge)

  • Mais de 30 países restringem o direito das mulheres de se movimentar fora de casa

  • Meninas e meninos com deficiência estão três vezes mais expostos à violência sexual, com meninas em maior risco.

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27 avril 2021

Museu da Imagem e do Som : Nova Fotografia 2020 revela novos nomes da fotografia

A partir de sábado, 01.05, das 11h às 17h

As seis exposições que compõem o Nova Fotografia 2020 formam um panorama diversificado da produção atual com temas que abordam desde a experiência particular de uma das artistas que passou um ano desconectada da internet até a diversidade paleontológica e suas representações simbólicas – que apontam para a transitoriedade de nossas vidas –, passando pelos castelos e ruínas que mostram as contradições da cidade. 

“Origami”, de Ana Clara Muner; “Castelos e ruínas”, de Lucas Sirino; “Nunca enganaremos”, de Paula Pedrosa; “Offline”, de Ana Rovati; “Sombra de vitória”, de Daniela Torrente; e “Tarikh al-Brasil", de Marcelo Schellini, foram as selecionadas nesta décima edição do programa do MIS que revela novos nomes da fotografia contemporânea. 

A visitação é gratuita e está seguindo o limite seguro de visitantes no espaço. 

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