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Brasilidade - notícias com um toque brasileiro
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9 septembre 2021

Pandemia da COVID-19: jovens latino-americanos enfrentam insegurança alimentar, violência e desemprego

Na América Latina, jovens mulheres e meninas adolescentes são as mais vulneráveis à má nutrição, à falta de educação e à falta de oportunidades de trabalho, podendo ser obrigadas ao casamento infantil e outras práticas nocivas. 

A insegurança alimentar e as demais dificuldades econômicas latino-americanas foram agravadas pela pandemia da COVID-19 apresentando diversos desafios à juventude da região.

A insegurança alimentar é um dos temas mais preocupantes. De acordo com a ONU, um em cada três jovens percebe escassez de alimentos em sua comunidade. Essa escassez é maior entre pessoas indígenas, pessoas com deficiência e pessoas migrantes e refugiadas. Uma pesquisa demonstrou que 16% das pessoas também não contam com recursos suficientes para comprar alimentos. E apenas um de cada cinco afirma ter recebido algum tipo de apoio do governo para manter sua alimentação.

A pandemia também impactou o acesso à emprego, renda e educação das pessoas jovens. Cerca de 10% afirmaram ter tido aulas canceladas e aqueles que permaneceram com a opção de aula online dizem enfrentar, em maioria, problemas de conexão e acesso a internet. Enquanto isso, as ocupações domésticas e com cuidados cresceram: 13% dizem que passaram a cuidar de algum dependente da família.

A insegurança alimentar e demais dificuldades econômicas impactam diretamente no acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva, assim como ao planejamento reprodutivo. Esses fatores contribuem para altos níveis de fertilidade, morbidades e mortalidades, assim como um alto índice de gravidez na adolescência.

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Fonte: ONU

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9 septembre 2021

Em cartaz no MASP: Zahy Guajajara apresenta seus videos Aiku’è e Pytuhem em defesa da cultura indígena

Até 28,11.2021

Zahy Guajajara é uma mulher indígena, multiartista, nascida na aldeia Colônia, na reserva indígena Cana Brava, no Maranhão. 

Aiku’è (R-existo), segundo Zahy, surgiu da necessidade de manifestar o massacre da cultura indígena. A narrativa representa o nascimento de um ser em simbiose com a natureza. A pintura indígena é a primeira identidade, relacionada a ancestralidade e as origens culturais e familiares. 

O vídeo retraça a luta pela inclusão indígena na sociedade sem abrir mão da ancestralidade. “R-existir é a esperança de renascimento para as próximas gerações indígenas”, afirma Zahy.

Já Pytuhem: Uma carta em defesa dos guardiões da floresta, é um vídeo-manifestação no qual Zahy ilustra, por meio de sua história de vida, a jornada de luta dos povos indígenas. Ela fala sobre os Guardiões da Floresta, um grupo Guajajara que luta pela preservação das florestas, sua comunidade e seus rituais. 

Os Guardiões da Floresta em Arariboia (Maranhão), por exemplo, protegem os Awá Guajá, um grupo que não tem nenhum contato com a civilização. Zahy alerta para o fato de que a intensificação do desmatamento causado pelas queimadas de grupos de caçadores e madeireiros está esgotando as reservas de água e alimento dessa comunidade.

Zahy Guajajara, Aiku’è (R-existo), 2017, still(2)

 

Zahy Guajajara em Aiku’è

8 septembre 2021

Festa Literária Internacional de Paraty : Flip confirma as datas da 19ª edição

A Flip confirmou as datas da edição de 2021, sua 19ª edição: a Flipinha (parte educativa da festa voltada à literatura infantil), acontece de 22 a 27 de novembro, e o Programa Principal, com a presença de autores e convidados nacionais e internacionais, de 27 de novembro a 5 de dezembro.

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8 septembre 2021

Em cartaz na Pinacoteca : Noite Longa, instalação inédita do artista André Komatsu

Até 08,11.2021

A instalação Noite Longa explora as relações de poder e os conflitos sociais que permeiam os trabalhos de Komatsu. Nesta obra que estará na Pina, o artista dialoga com as ideias de controle, possibilidade e restrição.

O piso do Octógono será revestido por placas de ferro, onde serão fixadas 51 lanças de aço de 4 metros de altura. Cada uma das lanças estará posicionada a uma distância de 150 cm, criando uma organização com contornos de ordem e hostilidade, além de caracterizar um espaço controlado em que é impossível se movimentar livremente.

Os itens simbolizam bens que embora devessem ser garantidos enquanto direitos básicos, permanecem inacessíveis para grande parte da população, sobretudo em contextos de crise e agravamento das desigualdades sociais.

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8 septembre 2021

Em cartaz no MAB FAAP: duas exposições comemorativas do sexagésimo aniversário do Museu de Arte Brasileira

Um Celeiro de Artistas

Até 28,11.2021

Exposição comemorativa do sexagésimo aniversário do Museu de Arte Brasileira, a mostra reúne alguns dos mais importantes artistas brasileiros ligados à instituição. São 120 obras pertencentes ao acervo do MAB FAAP, que serão apresentadas em dois núcleos. O primeiro deles reúne obras de professores e alunos que fizeram a história da instituição. O segundo faz uma homenagem à exposição “15 Jovens Artistas Brasileiros”, realizada pelo museu em 1978. A mostra tem ainda um segmento dedicado à arte postal, além de vídeos que rememoram importantes exposições e imagens dos ateliês.

Café Mundo

Até 19,09.2021

A exposição aborda a importância do café na cultura do Brasil e do mundo trazendo ao público aspectos de sua produção, impactos históricos, hábitos, saberes e desdobramentos no campo das artes, literatura, música e cinema ao longo dos séculos.

Entrada franca. Visitas somente com agendamento.

Captura de ecrã 2021-09-08, às 17

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2 septembre 2021

Em cartaz : arte indígena, pinturas, instalações e fotografias são destaque na agenda cultural paulistana de setembro

Moquém_Surarî: arte indígena contemporânea

até 28,11.2021

MAM de São Paulo
A mostra apresenta visões da arte indígena contemporânea e reúne pinturas, esculturas e obras em diversos suportes de povos indígenas como Yanomami, Pataxó e Guarani Mbya. A exposição é uma correalização entre mam e Fundação Bienal de São Paulo.

Moquém designa a tecnologia milenar utilizada pelos povos indígenas para conservar os alimentos após a caça coletiva e facilitar seu transporte até as aldeias. O título da mostra –  Moquém_Surarî – também refere-se à narrativa makuxi sobre a transformação do Moquém em uma mulher que, nos tempos antigos, subiu aos céus à procura de seu dono que a havia abandonado. Uma vez no céu, Surarî se transforma na constelação responsável por trazer a chuva, marcando o fim do mundo e o começo de um novo. A tecnologia de moquear é usada então para refletir sobre a troca e transformação de saberes que atravessam diferentes tempos e espaços– trânsitos que constituem os movimentos da arte indígena contemporânea.

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MUSEUL*RA dos artistas paulistas Rodrigo Andrade e Link

Até 25,09.2021

Galeria Millan - SPaulo
A mostra reúne trabalhos inéditos, incluindo pinturas e instalações, produzidas a partir do encontro singular de duas figuras históricas nas artes institucionais e urbanas. 

MUSEUL*RA é resultado de uma reunião de diversos contrastes frutos das trajetórias de ambos os artistas. Não tão frequente na História da Arte, a pintura a quatro mãos é aqui levada a parâmetros completamente novos, em que dois extensos repertórios ligados à tinta intercalam telas e paredes para fazer nascer um novo experimento — artístico, político, afetivo e cultural.

Registros da Inclusão  de Rogério Reis

Até 15,09.2021

MIS - SP
O estímulo a processos criativos tendo como foco principal a fotografia é o motor deste projeto realizado pelo Instituto Olga Kos (IOK) em parceria com o fotógrafo e jornalista Rogério Reis. A exposição é composta por 26 fotografias, sendo 12 de trabalhos do artista e outros 14 desenvolvidos em oficinas inspiradas em suas obras. A exposição prevê, ainda, o lançamento do livro “Olho nu – Rogério Reis”, retrospectiva da obra do fotógrafo

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Crédito da imagem: Rogério Reis

2 septembre 2021

Museu da Cidade de São Paulo : Ozi Stencil - 35 anos de Street Art com o artista pioneiro do graffiti

Até 19.09,2021

Museu da Cidade de São Paulo | Chácara Lane – Rua da Consolação - SPaulo

Com mais de 100 trabalhos nos mais variados suportes - tapumes, telas, madeiras, metais, objetos de uso doméstico, latas de spray e outros itens – utilizados por Ozi em sua trajetória de décadas - pinturas, esculturas, readymades – a mostra preenche todos os espaços do casarão da Chácara Lane.

A exposição faz parte da valiosa história da Street Artbrasileira, com documentos, registros fotográficos, documentários, estudos e obras de Ozi, que datam desde a década de 1980 até o período atual, com trabalhos mais recentes e inéditos. 

Além desses trabalhos, com Alices, Shirleys e Monalisas, será exibido um conjunto de matrizes de estêncil dos itens mais emblemáticos da carreira do artista, criados entre 1984 e 2015. 

Estarão expostas matrizes originais dos trabalhos da série “Museu de Rua”, com referências a artistas como Anita Malfatti, Van Gogh, Di Cavalcanti, Roy Lichtenstein e Picasso. A biografia do artista é apresentada em dois vídeos que reúnem depoimentos do artista e de parceiros de trabalho. Do acervo de documentação pessoal, são exibidas imagens históricas dos primeiros grupos de grafiteiros e suas intervenções em São Paulo.

A Street Art no Brasil surgiu em meados dos anos de 1970, em São Paulo, durante o período da ditadura militar, com Alex Vallauri, que reuniu outros artistas como Carlos Matuck, Waldemar Zaidler e Hudinilson Jr., e posteriormente John Howard, Júlio Barreto, Ozi, Maurício Villaça e o Coletivo Tupy não Dá. Esse grupo trouxe a arte para as ruas e escreveu parte importante da história da cena urbana brasileira, dentre eles Ozi. 

Em 1984, Maurício Villaça abriu as portas de sua casa, transformando-a na galeria Art Brut, que se constituiu em um espaço da cena underground da época e acolheu artistas visuais e performáticos, poetas e toda sorte de visitantes atraídos por aquela nova forma de pensamento artístico. Foi a partir do encontro desses artistas, que se iniciou uma série de intervenções e ações públicas na capital paulistana, que fariam história na constituição do graffiti brasileiro.

Ozi Stencil_Mona Tupy

 

Crédito : Ozi 

25 août 2021

Festival Biarritz Amérique latine : 30a edição vibra ao ritmo do Peru

De 27,09 a 3,10.2021

O Festival de cinema Biarritz América Latina escolheu a rica e vibrante cultura do Peru como tema da sua 30a edição.

A gastronomia peruana é repleta e variada composta de produtos locais ritmada pela vitalidade da música alimentada de raízes crioulas e africanas. Quem já colocou os pés em uma peña conhece bem os ritmos poderosos da chicha! A reputação literária peruana, personificada pelas figuras de Mario Vargas Llosa ou de Alfredo Bryce Echenique e Alonso Cueto, é famosa e reconhecida na cena cultural mundial.

E o cinema ? O cinema peruano brilhou, por vezes, nas telas, esporadicamente, até a virada dos anos 2000 e há uma década, estimulado pelas políticas públicas, o cinema peruano atravessa um período de grande dinamismo, marcado pela produção regional e pela eclosão de jovens cineastas.

Fenômeno recente, o cinema regional virou sinônimo de mudança graças em parte à democratização do digital e dos novos núcleos de produção, especialmente em Trujillo, Cusco e Arequipa, provocando a aparição de uma nova representação cinematográfica do país.

Com a apropriação destes novos espaços geográficos soma-se a tomada de um presente que a época trágica do Sendeiro Luminoso deixou para trás. Não se trata de esquecer o passado mas filmar e colocar em perspectiva as repercussões atuais para que a memória se conjugue com remissão. Remissão dos sofrimentos e dos pecados. A necessidade de redenção parece grande.

Os filmes brasileiros estarão presentes nesta 30a do festival em competição nas categorias Documentário com Edna de Eryk Rocha e Curtas com Igual / Diferente / Ambas / Nenhuma realizado por Fernanda Pessoa & Adriana Barbosa.

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17 août 2021

Em cartaz na Galeria Vermelho: Instalações e reflexões de Carmela Gross sobre configurações urbanas

De 11,08 à 18,09.2021

Galeria Vermelho - SP

A mostra individual de Carmela Gross chamada  fendas, fagulhas é a terceira da artista apresentada pela galeria e ocupa todo o prédio principal da Vermelho com três novas instalações – X, FONTE LUMINOSA e CABEÇAS – além do vídeo LUZ DEL FUEGO II, de 2018.

Desde 1969, Carmela tem refletido sobre a cidade como seu universo vivencial. Nestes mais de 50 anos, seu corpo de trabalho foi sendo construído por um vocabulário em comum com o que se vê nas ruas, avenidas e demais configurações urbanas.

Carmela Gross

 

Carmela Gross / Vermelho

17 août 2021

Cinema: 32ª edição do Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo – Curta Kinoforum

De 19 à 29 de agosto

Com um total de 200 filmes representando 39 países, além de uma programação variada, a 32ª edição do Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo – Curta Kinoforum acontece de 19 a 29 de agosto, de forma on-line e gratuita, disponível em todo o território brasileiro. 

O MIS apresenta em seu canal no YouTube o Conexão USP-Kinoforum, série de três mesas com convidados especiais. 

A primeira mesa homenageia Vânia Debs (1950-2021) – responsável pela montagem de inúmeros filmes e professora do curso de Audiovisual da USP – e conta com as participações da montadora Idê Lacreta e dos cineastas Paulo Caldas e Vera Egito. A apresentação fica a cargo do professor da ECA-USP Eduardo Santos Mendes. 

21.08, sábado, às 15h 

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