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Brasilidade - notícias com um toque brasileiro

21 novembre 2019

Design: 33° Prêmio Design Museu da Casa Brasileira

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8 novembre 2019

Adrià Julià : Pinacoteca apresenta primeira exposição individual do artista catalão no Brasil

Até 16,02.2020

Pinacoteca - Praça da Luz 2, São Paulo

A Pinacoteca de São Paulo apresenta a exposição do artista catalão Adrià Julià: Nem mesmo os mortos sobreviverão. A mostra apresenta trabalhos que ocupam o pátio e duas salas contíguas à exposição de longa duração do acervo da Pinacoteca, no segundo andar. 
As obras colocam em questão as implicações das técnicas de reprodução, impressão e autenticação que pautaram a organização do fluxo das imagens nos primórdios da fotografia, a partir das experiências do inventor Hercule Florence que se estabeleceu no Brasil no século 19.  
Por meio de instalações, cinema, vídeo, fotografia e publicações, Adrià Julià parte de uma suposta objetividade documental da imagem para construir ficções que desvelam aspectos esquecidos ou ocultados da história. Seu trabalho volta-se para a investigação de uma suposta obsessão, nos dias de hoje, pela precisão da imagem, a documentação e a cópia perfeita, bem como os usos desses elementos como instrumentos de controle dos corpos, das relações e da natureza.

Adrià Julià

 

Foto: Adrià Julià

28 octobre 2019

Memorial da América Latina : tradicional festa mexicana do Dia dos Mortos homenageia Francisco Toledo

Dias 2 e 3 de novembro 2019

Fundação Memorial da América Latina - Barra Funda - São Paulo

O Memorial será o palco da grande festa do Dia dos Mortos com uma exposição de altares, festival gastronômico regado a comidas e danças típicas, apresentações de mariachs e luta livre. A cada ano, uma personalidade mexicana é homenageada para a festa. Em 2019, o escolhido é Francisco Toledo, um dos mais importantes artistas contemporâneos do México, falecido em setembro. 

O Dia dos Mortos é uma das celebrações mais representativas da cultura mexicana. A festa – considerada Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco –, reúne famílias e comunidades para honrar seus antepassados. Nesse dia, os vivos se encontram com os mortos para celebrar a vida e a morte através de um banquete de sabores, cores e música. 

A principal atração da festa, seguindo a temática da tradição mexicana, são os altares expostos no Espaço Gabo, ornamentados com oferendas que reverenciam a memória dos mortos. São seis altares, sendo quatro selecionados por concurso promovido pelo Centro Paula Souza, um produzido por mulheres mexicanas residentes em São Paulo e um do Memorial da América Latina, que este ano homenageia Bibi Ferreira, João Gilberto e Fernanda Young. 

Outros destaques da exposição são as pipas brancas, em que cada uma representa uma personalidade falecida, além de um espaço dedicado às crianças para cultivar desde cedo o interesse pelas tradições da cultura mexicana. Também fazem parte da programação a cumbia, a salsa e a lucha libre.

Festival Gastronômico

O Festival Gastronômico traz quitutes típicos mexicanos como os tacos, guacamoles e tortilhas. O espaço conta com um mini-shopping, fraldário, espaço de quick massage e diversos brinquedos e jogos para crianças, como tiro ao alvo, pescaria, chute ao gol, cama elástica, tobogã, cavalaria, chapéu mexicano e quadra de futebol. Animais de estimação são bem-vindos. 

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Foto: altar da exposição de 2018

22 octobre 2019

Moda brasileira: Lições de moda com a designer brasileira Jéssyka Yuky

Brasiliense de 26 anos, Jéssyka Yuky é graduada em Design de Interiores e Paisagismo e formada em Design de Moda pelo Senac de São Paulo. Pesquisadora e desenvolvedora de projetos voltados para impressão 3d no ramo da moda, Jéssyka faz parte da geração contemporânea de designers de moda que foge de estereótipos e cria novos conceitos de roupas.

Rubens Shiromaro

Brasilidade: Qual é a identidade da moda brasileira?

Jéssyka Yuky : A moda brasileira é uma fusão do que vem de fora adequada à vivência e ao clima do Brasil. Admiramos aquilo que vem de fora e o adaptamos ao estilo tropical. Quando se fala em estilo tropical logo se pensa no “estilo Carmem Miranda” cuja referência era bem forte anos atrás. Hoje, esse estilo não é tão forte assim porém, as brasileiras gostam das estampas e dos volumes com babados e como a televisão exerce uma grande influência nas pessoas, tudo o que aparece nas novelas viraliza! Como moda é um fenômeno sociocultural, as blogueiras de moda também instigam e ditam as tendências de consumo num determinado momento. Moda brasileira rima com miscigenação e diversidade de padrões culturais.

Brasilidade: Qual a importância da influência da cultura africana na moda brasileira ?

Jéssyka Yuky : A moda é uma ferramenta identitária importante e a diversidade cultural africana sempre favoreceu a criatividade.  Hoje a moda “afro” é mais respeitada e a questão da transição capilar está influenciando a maneira das pessoas se vestirem. É uma volta às raízes. A moda afro-brasileira tem um estilo próprio e a valorização desse estilo é uma questão de afirmação.

Brasilidade: A moda brasileira é refém dos estereótipos europeus?

Jéssyka Yuky : Eu diria que não pois a modelagem européia é diferente da nossa. Hoje nos inspiramos dos modelos europeus e os adaptamos ao estilo brasileiro pois a nossa cultura é diferente. Pessoalmente, eu gosto do estilo europeu, gosto das linhas limpas, das cores mais sóbrias e de usar sobretudos no inverno! Adoro preto, então o meu guarda-roupa está cheio de roupas pretas pois para mim, o preto é chique e elegante. Eu visto aquilo que gosto e o que fica bem em mim. A maioria das pessoas não sabe se vestir e a grande maioria se veste para os outros. Aquele que se veste para si, tem uma cabeça bem trabalhada!

Brasilidade: Vamos falar de roupas que transmitem conceitos, de moda reflexiva e consciente ?

Jéssyka Yuky : Vamos sim. Faço parte da geração contemporânea de designers de moda que foge de estereótipos e cria novos conceitos de roupas. Nós, criadores, estamos mais preocupados com a sustentabilidade do que satisfazer os anseios dos consumidores de massa. Nossas criações fazem parte de um conceito definido por métodos e processos de produção que não são prejudiciais ao meio ambiente. Como a indústria têxtil agride o meio ambiente, focamos na moda sustentável, que engloba práticas menos poluentes como a utilização de materiais orgânicos e o reaproveitamento de materiais na fabricação de roupa. Praticamos o consumo consciente como o reuso, as trocas e os consertos. Lutamos contra o uso inadequado e contra o desperdício.

Brasilidade: Por falar em desperdício...é assim que os brechós entram em cena : deixaram de ser vistos como espaços de roupas usadas e fora de moda para serem um espaço de moda consciente...

Jéssyka Yuky : Hoje as pessoas têm menos preconceito com relação aos brechós e essa mudança pode estar relacionada com a conscientização de um consumo menos exagerado, a moda do desapego ou até mesmo uma forma de mudar de estilo sem gastar muito comprando peças autênticas. Estar na moda vai depender do estilo de cada um e cada um pode fazer o seu. Eu gostaria que as pessoas se conscientizassem mais e repensassem nas roupas que têm. Daí surge a necessidade de engajar cada vez mais consumidores e despertá-los para o conceito de consumo consciente. Sou uma criadora voltada para a tecnologia e crio peças a partir de materiais descartáveis. A moda sustentável pode ser aplicada com sucesso, sem perder a elegância e a autenticidade.

17 octobre 2019

Desastre ambiental : tartarugas marinhas são vítimas de contaminação pelas manchas de óleo no litoral nordestino

138 áreas do litoral nordestino foram atingidas por manchas de óleo e 15 tartarugas marinhas morreram desde o mês de agosto. Desde o início de outubro, a soltura das tartarugas está suspensa em Sergipe.

A Reserva Biológica de Santa Isabel, no Sergipe, abriga a área prioritária de desova de tartarugas marinhas. Biólogos estão identificando os ninhos nas areias e recolhendo os filhotes logo após o nascimento, transferindo-os para tanques para, depois, liberá-los no mar, em locais com ausência de petróleo, informou o ICMBio.

Na Bahia, o Projeto Tamar também suspendeu a soltura de filhotes de tartarugas na praia por conta da contaminação que atingiu os municípios de Conde e Jandaíra, no Litoral Norte da Bahia.

A presença da manchas de óleo no litoral nordestino foi notada no fim de agosto. A primeira localidade onde, segundo o relatório do Ibama, a contaminação foi comunicada, fica na Praia Bela, em Pitimbu (PB), onde os fragmentos de óleo foram avistados no dia 30 de agosto. A partir daí, a substância escura e pegajosa se espalhou pelos nove estados do Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe).

A Marinha do Brasil vem atuando desde o início do aparecimento das manchas no litoral nordestino, no dia 2 de setembro, com ações de monitoramento e redução de danos. Após uma triagem das informações do tráfego mercante na região de interesse, a Marinha notificou 30 navios-tanque, de 10 diferentes bandeiras, a prestarem esclarecimentos. Até agora mais de 200 toneladas de resíduos oleosos foram coletados das praias brasileiras.

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Foto: Diario do Piaui

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11 octobre 2019

Marepe, estranhamente comum : Artista elabora suas obras a partir de um vai-e-vem de objetos e pessoas

Até 28,10.2019

Pinacoteca -  Estação Luz – São Paulo

Conjunto de trinta obras percorre trinta anos de carreira do artista conhecido pela produção 
mordaz em referência à cidade onde nasceu e que vive até hoje no Recôncavo Baiano.

A exposição Marepe: estranhamente comum é a primeira grande exposição individual do artista baiano em São Paulo que propõe oferecer uma visão abrangente de sua trajetória, iniciada na década de 1990. O conjunto de 30 obras evoca poeticamente uma memória pessoal que se entrelaça à sua cidade natal.

No processo, Marepe se vale de procedimentos recorrentes da arte contemporânea como o acúmulo e a retirada de objetos de suas funções cotidianas. No entanto, suas obras sugerem dimensões especulativas, alterando a escala, a forma e significado de materiais encontrados ali, para daí criar peças oníricas. Para organizar sua retrospectiva na Pinacoteca, a curadoria destacou três verbos, ou atos simbólicos, aos quais o artista recorre com constância em sua trajetória: mover, transformar e condensar.

Marepe (Marcos Reis Peixoto) nasceu na cidade de Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo Baiano, em 1970. Situada a leste da Baia de Todos os Santos, conecta o sertão ao mar, tornando-se importante eixo por onde passam as mais diversas mercadorias, de materiais de construção a alimentos. A partir desse vai-e-vem de objetos e pessoas, além da própria história familiar, o artista extrai e elabora suas obras.

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Foto: Marepe

3 octobre 2019

Agrotóxicos no Brasil: governo aprova mais 57 e número total de liberados já passa de 400

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44% dos princípios ativos liberados no Brasil são proibidos na Europa. Brasil é um lucrativo mercado de produtos químicos.

A mudança na classificação da Anvisa favorece a política adotada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), em defesa de mais agrotóxicos: Pelas novas normas, agroquímicos antes considerados “altamente tóxicos”, podem passar para toxicidade moderada, enquanto os “pouco tóxicos” ficam liberados de classificação, ou seja, não apresentarão advertências no rótulo para o consumidor.

O herbicida Atrazina, por exemplo, apesar de ser produzido pela Syngenta na Europa, teve seu registro cancelado no continente pela União Europeia. Além de contaminar as águas e afetar a saúde humana (ele é um potente disruptor endócrino, que desregula a produção de hormônios), o Atrazina pode gerar transformações inesperadas no meio ambiente. 

O Brasil ocupa um papel importante no mercado internacional de produtos químicos. "Somos um imenso e lucrativo mercado, onde a regulação é fortemente influenciável pelos interesses das multinacionais agroquímicas. Após lucrar bastante com os agrotóxicos nos países de regulação mais restritiva, elas precisam seguir lucrando com as mesmas substâncias nos países de regulação mais frágil, até onde for possível”, comenta Gerson Teixeira, ex-presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra).

Agrotóxicos presentes nos alimentos e na água

Testes toxicológicos em alimentos revelaram a presença de resíduos de agrotóxicos na comida do dia a dia do brasileiro. Os resultados demonstraram que 60% das amostras testadas continham resíduos de agrotóxicos e que 36% continham algum tipo de irregularidade.

Agrotóxicos causam desequilíbrios gravíssimos na biodiversidade: diminuição de predadores naturais das espécies que incidem sobre as lavouras, aumento da proliferação de insetos considerados pragas, contaminação da água e do solo. 

No Brasil, agrotóxicos são a segunda maior causa de contaminação das águas. Análises já identificaram em peixes e em amostras de água de rios localizados em áreas de floresta resíduos de 27 tipos de agrotóxicos, vários destes acima dos limites máximos estabelecidos para água.

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28 septembre 2019

Panorama da Arte Brasileira : 36a edição redefine o conceito de “sertão”

MAM Parque Ibirapuera - São Paulo 

Até 15,11.2019

29 artistas e coletivos que se relacionam com o conceito de « sertão » participam da 36a edição do Panorama da Arte Brasileira no MAM.

Entendendo a própria arte como “sertão” – em sua instância de experimentação e resistência –, contestando, portanto, o viés restritivamente geográfico facilmente associado à palavra, a exposição tem a criação artística como um de seus importantes aspectos definidores. 

A necessidade de reelaborar a história brasileira, uma repactuação social, espiritualidade, identidade de gênero, lutas antirracistas e a relação com o meio ambiente são algumas das questões que aparecem nas instalações, fotografias, pinturas, vídeos, esculturas e projetos deste Panorama

50 anos de Panorama

O Panorama da Arte Brasileira teve sua primeira edição em 1969 e foi idealizado como forma de o museu recompor seu acervo e voltar a participar ativamente do circuito artístico contemporâneo. A princípio evento anual, o Panorama passou a ser realizado a cada dois anos a partir de 1995, contando até o momento 35 edições. 

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22 septembre 2019

SESC PAULISTA : Gold – Mina de Ouro Serra Pelada, pelas lentes de Sebastião Salgado

Sesc Avenida Paulista - SP

Visitação gratuita

Até 3,11.2019

A exposição retraça pictoriamente a trajetória do fotógrafo Sebastião Salgado a partir da autorização para visitar o garimpo, em setembro de 1986, após ter sido negada por seis anos pelas autoridades militares brasileiras.

Pelas lentes de Sebastião Salgado, a exposição “Gold – Mina de Ouro Serra Pelada” nos leva para os anos 1980, no maior garimpo a céu aberto do mundo, na região da Amazônia Paraense.

Em mais de cinquenta fotos, a mostra revela o cotidiano da Mina de Ouro Serra Pelada, de onde foram extraídas toneladas de ouro em mais de uma década de exploração.

O olhar de Sebastião Salgado, faz o visitante percorrer a realidade da jazida, os trabalhadores em atividade, as condições precárias, e a “febre do ouro” que reuniu cerca de 50 mil garimpeiros no auge do período de extração.

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Crédito: ©Sebastião Salgado

22 septembre 2019

MASP apresenta Histórias feministas : artistas depois de 2000

Até 17,11.2019

MASP - Avenida Paulista - SP

Esta exposição reúne 30 artistas e coletivos que emergiram no século 21 e que trabalham com base em perspectivas feministas.

O ciclo de Histórias das mulheres, histórias feministas do MASP destaca a produção de mulheres artistas, de diferentes nacionalidades, gerações e origens, com o objetivo de promover discussões sobre feminismos e a representatividade no campo das artes. 

Não existe uma definição única do que constituiriam as práticas e as estratégias feministas na arte, mas há o entendimento plural de suas vertentes, considerando as diversas formas de atuação e as especificidades dos contextos em que elas se inserem, por isso, foram chamadas histórias feministas, no plural. 

No entanto, é possível afirmar que os feminismos são respostas às precariedades materiais, às violações físicas e psicológicas, aos silenciamentos e às subalternidades vivenciadas por mulheres diversas, ao longo de histórias patriarcais e passados muitas vezes coloniais. 

A aproximação entre feminismo e arte é compreendida aqui como uma prática capaz de provocar fricções e diálogos trans-históricos e transnacionais, capaz de revirar e confrontar imaginários, histórias e narrativas apagadas, elaborar corpxs e sujeitxs como ferramentas de luta e transformação política, expor sistemas de poder que perpetuam hierarquias de gênero, raça e classe, e que mantêm tudo o que está relacionado ao “feminino” como sendo menor ou inferior. 

Parte deste ciclo anual, são organizadas mostras de Djanira da Motta e Silva, Lina Bo Bardi, Tarsila do Amaral, Anna Bella Geiger, Leonor Antunes, Gego, Catarina Simão, Jenn Nkiru, Akosua Adoma Owusu, Laura Huertas Millán e Anna Maria Maiolino.

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"“Admiring Polvo de Gallina Negra, Mistresses of Feminist Art”, Kaj Osteroth & Lydia Hamann, 2016.

Crédito: Smina Bluth/Divulgação"

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