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Brasilidade - notícias com um toque brasileiro
noticias culturais
10 avril 2023

Em destaque : Evandro Teixeira, José Bento e Edu Monteiro

No IMS Paulista : Evandro Teixeira Chile 1973

Um dos principais nomes do fotojornalismo brasileiro, Evandro Teixeira (1935) atuou na imprensa por quase seis décadas, sendo 47 anos no Jornal do Brasil. Com suas lentes, registrou os bastidores do poder no país, em especial as manifestações contrárias ao regime militar, além de temas associados ao esporte, à moda e à cultura. Em sua carreira, participou ainda de uma importante cobertura internacional: a do golpe militar no Chile em 1973. No país andino, produziu imagens impactantes do Palácio De La Moneda bombardeado pelos militares, dos prisioneiros políticos no Estádio Nacional em Santiago e do enterro do poeta Pablo Neruda. 

Esta mostra reúne cerca de 160 fotografias em preto e branco, livros, fac-símiles e outros objetos, como máquinas fotográficas. Além dos registros feitos no Chile, a exposição traz imagens produzidas por Evandro durante a ditadura civil-militar brasileira, em um diálogo entre os contextos históricos dos dois países.

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Crédito: Evandro Teixeira Chile  1973

Em cartaz na Galeria Millan : Anomalia da solidão, individual de José Bento 

Até 6 de maio

Em Anomalia da Solidão, José Bento apresenta “uma floresta” de suas esculturas de árvores, além de duas grandes instalações. O conjunto de obras em exposição soma mais de seis toneladas de madeira. A relação ética do artista com o meio-ambiente – e as denúncias que faz contra o desmatamento desenfreado – são visíveis pelas autorizações e relatórios de origem das madeiras emitidos pelos órgãos de fiscalização que o artista fez questão de expor ao lado das obras.

Rua Fradique Coutinho, 1430 - SP

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Esculturas na Galeria Movimento : Edu Monteiro | Objetos escultóricos

Até 29 de abril

Edu Monteiro desenvolveu uma série de obras inspiradas nos princípios da luta – força, equilíbrio, tensão e ritmo, entre elas: “Obradança”. A obra reflete uma das principais estratégias utilizadas pelos lutadores para enganar o adversário: a simulação de equilíbrio.

Já as esculturas "Tectônica I" e "Tectônica II" são inspiradas nos movimentos terrestres. Em cadência lenta, quase imperceptível como o crescer das unhas, a Terra dança. Placas tectônicas movimentam-se em diferentes direções e velocidades relativas, controlando a dinâmica e a transformação constante dos continentes.

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Crédito : Edu Monteiro

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27 mars 2023

No visor de Brasilidade: Imaginário e símbolos acentrais tornam-se matéria-prima para artistas contemporâneos

NONADA não é aqui - Superfície Matéria | <Densidade Identitária>, é uma mostra coletiva com 25 obras de 18 artistas que reúne elementos importantes como questões identitárias, raciais e sociológicas. De passagem por São Paulo, a galeria carioca pretende agir “ com o intuito de suprir lacunas, promover encontros e descobertas e se distanciar dos rótulos. NONADA é um híbrido que pesquisa, acolhe, expõe e dialoga. Deixa de ser nada e passa a ser essência por acreditar que o mundo precisa de arte… e arte por si só já é lugar”, definem João Paulo, Ludwig, Luiz e Paulo, responsáveis pelo projeto.

Até 2 de abril

Local : Pça da Bandeira, 61 – SP

 

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Crédito : NONADA

No MASP : Carmézia Emiliano - a árvore da vida 

São apresentadas 35 pinturas sobre tela, sendo oito delas desenvolvidas especialmente para a mostra, divididas em sete núcleos que abordam temas relacionados à subjetividade da artista e à vida em comunidade, refletindo manifestações culturais macuxis, como a dança do parixara, os jogos e brincadeiras relacionados aos períodos de festas – por exemplo, o de colheita da mandioca –, assim como a vida comunitária, manifesta nas pinturas que representam habitações e espaços em comum. Também se destacam os registros da transmissão de saberes, das redes de apoio entre mulheres e da relação de profundo respeito e cooperação com a natureza.  

Até 11 de junho

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Carmézia Emiliano, Wazaká – A árvore da vida, 2022
Foto: Rodrigo Guedes da Silva

O MASP também apresenta a mostra MAHKU: Mirações com cerca de 120 pinturas e desenhos que se originam tanto de traduções e registros de cantos, mitos e histórias de sua ancestralidade, como de experiências visuais geradas pelos rituais de nixi pae – que envolvem a ingestão de ayahuasca – denominadas mirações.

Até 4 de junho

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Ibã Huni Kuin | Bane Huni Kuin, Movimento dos artistas Huni Kuin (MAHKU), Sem título, 2017. Foto: Eduardo Ortega

Na Galeria Zipper : "Orquestra Assinfônica Fotossintética" de Camille Kachani

O artista elegeu cuidadosamente oito instrumentos musicais para trabalhar em seu ateliê, evocando o processo de transformação da natureza. "Orquestra Assinfônica Fotossintética" reúne mais que esculturas, divaga entre cordas, volutas, estandartes e teclas, onde nascem ramos, flores, folhas e indícios da vida animal, preenchendo a galeria com uma filarmônica silenciosa.

Na A Gentil Carioca : Maria Nepomuceno e Valentina Liernur - Condo São Paulo 2023

Condo é uma ação colaborativa entre galerias internacionais. As anfitriãs compartilham seus espaços, recebendo artistas de outras galerias. Nesta edição, A Gentil Carioca, junto à artista Maria Nepomuceno, recebe a galeria Isla Flotante com a artista argentina Valentina Liernur.

Maria apresenta seu novo grupo de trabalhos, Gira. Memórias de um imaginário poético e pessoal tornam-se matéria-prima com a qual a artista acessa as próprias origens, trazendo materiais e símbolos ancestrais como mantras de formas que se repetem e se concretizam nas obras. Elementos como a palha trançada fazem referência à figura do cordão umbilical - um conector de gerações que perpetua o ciclo vital e se materializa em espirais nas criações de Maria. 

Valentina estabelece uma exploração constante das formas com que os materiais podem se apresentar no desenvolvimento das pinturas em sua produção. Alternando entre a abstração e a figuração, e muitas vezes encorajando o surgimento de tensões e deslizes entre esses modos de pintura, Liernur procura manipular e aprimorar a materialidade do suporte escolhido.


Até 20 de maio
Local : Travessa Dona Paula, SP

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Maria Nepomuceno | Gira #1, 2023

Imagem: Pedro Agilson

27 mars 2023

Em cartaz na Galeria Base : Chico da Silva, A Boca do Mundo

Até 15 de abril 

A mostra comemorativa do centenário do artista apresenta cerca de 20 pinturas a guache sobre papel, da década de 1960, período considerado como um dos mais representativos em sua trajetória. Pássaros, dragões, peixes e outras criaturas fazem parte do universo de Chico da Silva desde seus primeiros traços desenhados nas paredes das casas da Praia do Pirambu em Fortaleza.

Os diferentes seres representados pelo artista nesta exposição  chamada A Boca do Mundo são figuras pintadas com bocas abertas que indicam “ a defesa do território, as brigas pelo alimento, a proteção e o acolhimento das crias inseridas em uma cosmologia na qual a figura humana pouco aparece”.

Como disse o próprio artista “minha pintura é a minha própria linguagem. Sobre o sentido da alegria que sinto, ela é grande e, sobre a beleza que vejo no matizado das cores, ela é rica. O que sai do meu coração é rico e bonito; eu é que sou feio e pobre.”

Local: Al. Franca 1030, SP

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Imagens: Chico da Silva , A boca do mundo

20 mars 2023

Anote na agenda : Exposições de março são um mosaico de colagens, pinturas e instalações

 No Instituto Tomie Ohtake : Vânia Mignone - de tudo se faz canção

A mostra retrospectiva apresenta mais de cem obras da produção da artista e aborda suas relações com diferentes suportes e técnicas, trazendo desde a xilogravura, a colagem, estudos para capas de LP, desenhos e pinturas.

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Na Pinacoteca : Haegue Yang e Chico da Silva

Quase coloquial, da artista sul-coreana Haegue Yang apresenta esculturas, instalações, obras em papel, fotografia, vídeo e escrita. Haegue Yang combina e faz referência a elementos diversos, especialmente objetos fabricados industrialmente com itens cotidianos. De varais de roupas a sinos, venezianas a luzes, colagens a textos, a artista, em uma linguagem própria, busca libertar os objetos de sua rigidez e limitação.

Chico da Silva e o ateliê do Pirambu apresenta as composições fabulares do artista cearense que são repletas de monstros mitológicos, animais fantásticos e outros personagens e percorre o legado de um dos primeiros artistas brasileiros de origem indígena a alcançar destaque no cenário nacional e no exterior.

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Nas Galerias Vermelho + Leme: Mônica Nador + JAMAC

A Galeria Leme e a Galeria Vermelho apresentam duas exposições simultâneas e complementares de Mônica Nador + JAMAC . O espiritual na arte, de novo , ocupa o Leme, e O político na arte, de novo , ocupa o Vermelho. Ambas as exposições se aproveitam das diferentes arquiteturas de Paulo Mendes da Rocha, autor dos projetos das duas galerias, para explorar espacialmente a instalação dos trabalhos. As exposições trazem obras seminais da trajetória de Mônica Nador, como as pinturas de grande formato Para Ver (1988) e A Arte (1989), e trabalhos recentes da série Pano Parede , elaborados com o JAMAC, também em grande formato. Uma das primeiras séries do Jamac, Experiência em papel (2004), poderá ser vista nas exposições. Uma série de gravuras contrasta em escala, e mostra estratégias distintas na obra de Nador. 

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Na A Gentil Carioca : Escola Panapaná, de Denilson Baniwa 

A partir da narrativa mítica baniwa - ligada aos processos de coivara, cultivo da roça, semeadura e colheita - Denilson faz uma analogia ao tempo do cultivo associado ao tempo do ensino, por meio da imagem da metamorfose da borboleta. O nome Panapaná, que designa o coletivo de borboletas, remete à ideia do comportamento coletivo, do contato e da presença. Ela está também ligada à ideia da dispersão e da migração para a garantia da biodiversidade e da reprodução das ideias transformadas pela educação.
Durante seu período de exibição, a instalação de três pavimentos acolherá aulas de línguas e culturas indígenas, artes e música. A estrutura, que, no início, evoca a forma de um casulo, se transformará em uma mariposa ao longo do período em cartaz.

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 Escola Panapaná, de Denilson Baniwa 

16 mars 2023

No visor de Brasilidade : Imagens e instalações interativas movimentam o cenário cultural atual

No MIS: Três exposições sobre o radio e a fotografia

A exposição joga luz sobre o brasileiro Padre Landell responsável pela invenção do que viria a ser o radio. 

Radio no Brasil celebra o centenário da primeira transmissão nacional do radio. A mostra apresenta uma completa linha do tempo interativa de aparelhos e modelos que se popularizaram no Brasil ao longo dos anos.

Caminhos da mente e da lente, exposição do fotografo Rudi Böhm, apresenta ideias e reflexões que criam uma narrativa ou um caminho entre a lente e a mente.

No MAM : Cala a Boca Ja Morreu! De Ana Teixeira

Até 28 de maio

A instalação é fruto de uma pesquisa que a artista realiza desde 2019, a partir da escuta de mais de uma centena de mulheres. Historicamente, a fala das mulheres sempre foi reprimida. É mais comum que mulheres sejam interrompidas, seja em reuniões de trabalho ou mesmo durante o lazer, do que homens. Tudo se passa como se elas não fossem capazes de seguir com seus argumentos. Além de enfrentar a violência física, o trabalho de Ana Teixeira discute a violência verbal contra a mulher.

Depois de fotografar as mulheres entrevistadas, a artista desenhou algumas delas segurando placas com dizeres que reforçam a necessidade de romper com a dominação masculina, para que todos os gêneros sejam tratados de modo respeitoso e igualitário. Ela dá voz às mulheres cis, trans e travestis, lembrando que não é admissível que elas sejam caladas.

Na Galeria Movimento : Pedra Afiada de Edu Monteiro 

A mostra reúne trabalhos recentes inéditos e séries anteriores conectadas em torno do conceito de “Antropoceno”, esta nova época geológica marcada pela ação humana, que acelera radicalmente os ritmos terrestres. São obras em equilíbrio precário, que transitam entre fotografia, vídeo, performance, objetos escultóricos e revelam esse novo tempo de habitat ferido. Para a maioria dos pesquisadores do assunto, sem ações urgentes, nosso destino se encaminha para um ponto irreversível. Diante dessa realidade somos obrigados a equilibrar-nos, achar nosso ritmo, ponto de equilíbrio nessa dança tectônica.
Duas séries dão a tônica da exposição. A primeira é “Paisagem Vertical”, contemplada com o primeiro lugar no XVI Prêmio Marc Ferrez de Fotografia. A série apresenta uma cartografia pessoal que subverte a representação comum do espaço, um encontro de temporalidades. A outra série, inédita ao público, dá prumo à mostra é apresentada através da instalação “Caixas de Memórias Ancoradas na Pele”, finalista do prêmio nacional de fotografia Pierre Verger 2019.
Com matérias recorrentes em sua poética, Edu mistura ferro, couro, madeira, pedra e outros elementos marcados pelo tempo, pelas fusões e metamorfoses terrestres. Desde as primeiras pedras lascadas, afiadas pelos hominídeos que começaram a alterar as relações de sobrevivência entre os animais e a terra, passando pelas invasões coloniais, revolução industrial, os ritmos aceleraram vertiginosamente.

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Na Japan House : Essência, Jardim Interior de Atsubobu Katagiri

Até 30 de abril

Instalação botânica do artista mestre em Ikebana Atsunobu Katagiri é um convite a um momento de contemplação na agitada Avenida Paulista, dando a oportunidade para que os visitantes possam refletir sobre a presença essencial da natureza em todos os âmbitos da vida.

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28 février 2023

No MAM : Ianelli 100 anos, o artista essencial

Até 14 de maio

Ianelli foi um artista do fazer, obsessivamente dedicado ao métier, e intransigente quanto ao lugar da pintura. Tendo feito o percurso habitual de sua geração, realizou obras acadêmicas, seguidas por pinturas com acentos cezannianos, que foram se tornando cada vez mais sintéticas até o mergulho na abstração, que o encaminhou, sem volta, em busca da essência.

Esta retrospectiva privilegia a coerência de sua obra, mostrando que, no jovem pintor de 1950, já está contido o artista de 1970; que o mural de 1975 abre caminho para a escultura dos anos 1990 e que, nesse momento, nascem também as grandes pinturas, realizadas até 2000. 

A mostra estabelece assim um percurso que se inicia com a produção dos anos 1970, retrograda até 1950 e volta traçando o percurso de 1960 a 2000. Assim é possível ver, ao mesmo tempo, todas essas vertentes nascendo umas das outras. A mostra também propõe revelar o processo de criação e execução do artista, trazendo para o público a intimidade de seu ateliê e revelando sua persistência e perfeccionismo.

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28 février 2023

No Instituto Tomie Ohtake: Quanto pior, pior de Fernando Lindote

A partir de 2 de março

Duas décadas depois de sua primeira individual no Instituto Tomie Ohtake, o artista Fernando Lindote retorna para apresentar sua produção recente na mostra "Quanto pior, pior." 

A exposição está centrada na apresentação densa e imersiva de 26 pinturas realizadas entre 2010 e 2023, às quais se agregam algumas obras anteriores, de mídias variadas.

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28 février 2023

Na Zipper Galeria: Katia Maciel e Poli Pieratti

Até 25 de março

A artista e poeta Katia Maciel apresenta a Coleção de EUs com trabalhos inéditos, produzidos especialmente para a mostra.
No piso superior, no Zip'Up, a artista Poli Pieratti concilia arquivos visuais com memórias sensoriais, onde o passado se expande em novas perspectivas. Pieratti “dilui os limites entre figura e fundo, retrato e paisagem, representação e abstração. Há algo de aquático em sua pesquisa, onde o que surge segue em fluxo, vivo e aberto a reaparições”.

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30 janvier 2023

No Museu de Arte Sacra : três novas exposições estão em cartaz no MAS

A exposição individual ‘Dos Santos’, de Cassiano Araújo,  exibe 21 trabalhos que celebram os 30 anos de trajetória do pintor com pinturas inspiradas na vida de importantes figuras religiosas.

A coletiva 'A Pintura do Interior Paulista' apresenta 51 pinturas de 28 artistas inspiradas em cenas do interior do Estado de São Paulo. Em parceria com a Associação dos Amigos de Arte de São Paulo (SOCIARTE), a mostra traz ao público um recorte da produção iconográfica da imagem do paulista de raiz.

A individual da artista visual Almira Reuter – 'Amar-Te em Tramas', expõe 15 trabalhos tridimensionais cujos temas estão vinculados às construções afetivas arquitetadas em tramas. As obras são construídas com fios, tecidos e outros elementos têxteis, criando paisagens abstratas cujos pontos aparecem como fragmentos de memória.

Até 12 de março de 2023

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Imagem: Almira Reuter/MAS

 

16 janvier 2023

No IMS: Grandes nomes da fotografia e da arte contemporânea são destaques no primeiro semestre

No primeiro semestre de 2023, o IMS exibirá, em sua sede de São Paulo, exposições de grandes nomes da fotografia e da arte contemporânea: Evandro Teixeira (1935), um dos principais fotojornalistas brasileiros, Helena Almeida (1934-2018), consagrada artista portuguesa cuja obra investiga as relações entre corpo e imagem, e a escultora e artista multimídia brasileira Iole de Freitas(1945).

A individual de Evandro Teixeira no IMS acontecerá de março a julho de 2023. O foco da mostra serão os registros feitos por ele no Chile, pouco depois do golpe militar de 11/9/1973, quando viajou ao país enviado pelo Jornal do Brasil, onde trabalhou por quase cinco décadas. Entre os eventos registrados pelo fotógrafo, está o enterro de Pablo Neruda, primeira grande manifestação contra o regime do general Augusto Pinochet e, para Evandro, um dos momentos mais importantes de sua trajetória no fotojornalismo. 

Em maio, o IMS inaugura a individual Iole de Freitas: imagem como experiência/fotos e filmes dos anos 1970.  A mostra fica em cartaz até setembro, com um recorte da obra da artista mineira pouco visto pelo público brasileiro. São fotos e filmes Super 8 e 16 mm produzidos nos anos 1970, período em que Iole viveu em Milão e Nova York, num momento em que era parte ativa, na Itália, de um ambiente político de grande efervescência política e cultural.

Em seguida, no mês de junho, o IMS apresenta a exposição Fotografia habitada, antologia de Helena Almeida, 1969-2018 será a primeira individual da importante artista portuguesa no Brasil. 

A mostra é composta de uma seleção de obras que têm como suporte a fotografia e o desenho, realizadas entre 1969 e 2018. Os trabalhos abordam temas recorrentes na produção de Almeida, como a interrogação dos gêneros e dos processos artísticos e a autorrepresentação da artista e da mulher. Em sua produção, mais do que um gênero artístico ou documental, a fotografia é um suporte conceitual das ideias e dos processos da criação. Essa subversão dos limites das definições da obra de arte, além da constante reiteração da sua condição de mulher artista, confere atualidade ao trabalho de Helena Almeida, confirmando a relevância histórica do seu papel numa geração que abriu novos caminhos e processos nos modos de pensar e articular a relação entre a arte e a vida.

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Imagem: Iole de Freitas  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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