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Brasilidade - notícias com um toque brasileiro
16 janvier 2023

No IMS: Grandes nomes da fotografia e da arte contemporânea são destaques no primeiro semestre

No primeiro semestre de 2023, o IMS exibirá, em sua sede de São Paulo, exposições de grandes nomes da fotografia e da arte contemporânea: Evandro Teixeira (1935), um dos principais fotojornalistas brasileiros, Helena Almeida (1934-2018), consagrada artista portuguesa cuja obra investiga as relações entre corpo e imagem, e a escultora e artista multimídia brasileira Iole de Freitas(1945).

A individual de Evandro Teixeira no IMS acontecerá de março a julho de 2023. O foco da mostra serão os registros feitos por ele no Chile, pouco depois do golpe militar de 11/9/1973, quando viajou ao país enviado pelo Jornal do Brasil, onde trabalhou por quase cinco décadas. Entre os eventos registrados pelo fotógrafo, está o enterro de Pablo Neruda, primeira grande manifestação contra o regime do general Augusto Pinochet e, para Evandro, um dos momentos mais importantes de sua trajetória no fotojornalismo. 

Em maio, o IMS inaugura a individual Iole de Freitas: imagem como experiência/fotos e filmes dos anos 1970.  A mostra fica em cartaz até setembro, com um recorte da obra da artista mineira pouco visto pelo público brasileiro. São fotos e filmes Super 8 e 16 mm produzidos nos anos 1970, período em que Iole viveu em Milão e Nova York, num momento em que era parte ativa, na Itália, de um ambiente político de grande efervescência política e cultural.

Em seguida, no mês de junho, o IMS apresenta a exposição Fotografia habitada, antologia de Helena Almeida, 1969-2018 será a primeira individual da importante artista portuguesa no Brasil. 

A mostra é composta de uma seleção de obras que têm como suporte a fotografia e o desenho, realizadas entre 1969 e 2018. Os trabalhos abordam temas recorrentes na produção de Almeida, como a interrogação dos gêneros e dos processos artísticos e a autorrepresentação da artista e da mulher. Em sua produção, mais do que um gênero artístico ou documental, a fotografia é um suporte conceitual das ideias e dos processos da criação. Essa subversão dos limites das definições da obra de arte, além da constante reiteração da sua condição de mulher artista, confere atualidade ao trabalho de Helena Almeida, confirmando a relevância histórica do seu papel numa geração que abriu novos caminhos e processos nos modos de pensar e articular a relação entre a arte e a vida.

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Imagem: Iole de Freitas  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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