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Brasilidade - notícias com um toque brasileiro

14 juillet 2020

MAM Rio de Janeiro : Cinemateca comemora 65 anos

A Cinemateca comemora 65 anos e nesta ocasião apresenta parte do seu acervo de filmes brasileiros e estrangeiros através da plataforma Vimeo. 

A cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio é considerada o maior centro de documentação de cinema do país e foi responsável pelo desenvolvimento cultural de diversas gerações de cinéfilos, cineastas, preservadores audiovisuais e daqueles interessados na história e na memória do cinema. 

Assista gratuitamente os filmes em www.vimeo.com/mamrio. 

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8 juillet 2020

Cultura : MAM completa 72 anos com uma programação online especial

Ao longo do mês de julho, o MAM traz conteúdos históricos e atividades inéditas norteadas por temas que reforçam o pioneirismo da instituição: o moderno e o contemporâneo, artistas mulheres, missão pedagógica, cultura afro-brasileira e o momento atual.

Para inaugurar a programação especial na primeira semana de julho, o museu homenageia a produção de artistas mulheres com conteúdos sobre exposições emblemáticas que já fizeram parte da programação.

A retrospectiva A Contribuição da Mulher às Artes Plásticas do País, mostra realizada em 1960, destacou de forma histórica a relevância de artistas como Tarsila do Amaral, Lygia Clark, Judith Lauand, Anita Malfatti, Tomie Ohtake, Ione Saldanha e Amélia Toledo.

Na mostra O útero do mundo, de 2016, a curadora Veronica Stigger reuniu 280 obras de 120 artistas do acervo, como Sandra Cinto, Keila Alaver, Nazareth Pacheco, Claudia Andujar e Shirley Paes Leme, e recorreu a três conceitos extraídos da obra de Clarice Lispector para pensar a mostra: Grito ancestral, Montagem humana e Vida primária. 

A exposição A Mão Afro-Brasileira, coletiva histórica realizada em 1988, será relembrada no conteúdo de 13 a 19 de julho. A mostra apresentava um panorama da produção de autoria negra do século XVIII ao XX por meio de obras de artistas como Aleijadinho, Rubem Valentim, Gervane de Paula e Mestre Didi.

Como atividades online, o MAM promoverá uma oficina virtual de ritmos africanos com o músico congolês Zola e um encontro online antirracista para professores e educadores com Suzane Jardim, historiadora e educadora em questões étnico-raciais.

O conteúdo apresentado entre os dias 20 e 26 de julho será norteado pela particularidade do MAM em ser um museu de arte moderna e também contemporânea. Serão abordados temas como modernismo, arte indígena como arte contemporânea, e sobre os Panoramas, que foram introdutórios da arte contemporânea no acervo da instituição. 
 
Como atividade inédita, o museu realizará uma live com o artista Jaider Esbell e com a antropóloga Paula Berbert sobre arte indígena contemporânea.

Para encerrar a programação de aniversário, de 27 a 31 de julho, o museu abordará seu momento atual por meio dolançamento de experiências virtuais inéditas em sua página do Google Arts & Culture. São recortes inéditos das exposições que serão inauguradas na reabertura: Antonio Dias – derrotas e vitórias, Clube de Colecionadores de Fotografia MAM – 20 anos e roçabarroca - Projeto Parede de Thiago Honório. 

As atividades online incluem experiências poéticas e lives sobre as exposições. 

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2 juillet 2020

Casamento infantil : 1 em cada 4 meninas se casa antes dos 18 anos no Brasil

Em média, 650 milhões de meninas se casam antes dos 18 anos em todo o mundo.

O relatório global sobre a Situação da População Mundial do Fundo de População das Nações Unidas lançado no ultimo dia 30, chama atenção para a desigualdade de gênero e as práticas nocivas contra mulheres e meninas, como a mutilação genital feminina, a preferência por filhos do sexo masculino e o casamento infantil.

Segundo o relatório, uma em cada quatro meninas se casa antes dos 18 anos no Brasil, um índice de 26%. A média mundial é de 20% (uma em cada cinco). O índice brasileiro de casamento infantil está muito próximo da média da América Latina, que é de 25%. Juntamente com a África subsaariana e a Ásia, as três regiões lideram o número de casos de casamento infantil no mundo. 

Meninas, e não meninos, são as principais vítimas dos casamentos precoces. Valores patriarcais, como a necessidade de preservar a virgindade de meninas, sua capacidade de reprodução e de contribuir com o trabalho doméstico, influenciam esta realidade e são apresentadas entre as tantas razões que tornam essa prática nociva uma triste realidade no mundo todo.

O estudo ainda indica uma relação entre pobreza e acesso à educação, uma vez em que meninas com apenas o ensino primário têm duas vezes mais chances de se casar ou viver em união conjugal do que as com ensino médio ou superior.

De acordo com a representante do UNFPA no Brasil, Astrid Bant, no país, especificamente, há também uma relação entre condições socioeconômicas e desigualdade, que levam milhares de meninas a optarem por união e gravidez precoces pela ausência de outras opções na vida.

Uma das consequências do casamento infantil é a gravidez e, consequentemente, o parto, precoce. Sem estar prontas física, emocional, intelectualmente ou mesmo financeiramente para assumirem a maternidade tão cedo, é mais provável que essas meninas e jovens morram devido a complicações na gravidez e no parto, e é mais provável que seus primeiros filhos sejam natimortos ou morram no primeiro mês de vida.

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Fonte: ONU Brasil 

30 juin 2020

Covid-19 : Cristo Redentor é cenário do primeiro grande tributo às vítimas da COVID-19

Data: 1◦ de julho

Local: Cristo Redentor – Rio de Janeiro
Horário: 19h00
Transmissão: YouTube da CNBB

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira, com apoio do Verificado – iniciativa das Nações Unidas para combate à desinformação -, promoverão na próxima quarta-feira, dia 1 de julho, uma missa no Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, em tributo às vítimas da COVID-19 com o tema “Para Cada Vida”.

A missa terá uma mensagem de solidariedade e uma benção do Papa Francisco e será presidida pelo Cardeal brasileiro Dom Orani João Tempesta. Em seguida, uma projeção será transmitida no Cristo Redentor, um dos maiores cartões-postais do mundo. Para encerramento, haverá um show da cantora Alcione, contribuindo para promover um momento de esperança, essencial em meio ao sentimento de fragilidade do cenário atual.

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30 juin 2020

DOBRA Festival Internacional de Cinema Experimental : inscrições abertas para a edição de 2020

Até 10 de julho

Em 2020, na sua 6a edição, o DOBRA – Festival Internacional de Cinema Experimental reafirma essa potência de reinvenção chamando artistas a enviarem seus filmes, como pontos de luz nesse percurso pela noite escura.

As inscrições para a edição de 2020 estarão abertas até o dia 10 de julho. A submissão é gratuita e serão aceitos filmes experimentais feitos em todos os formatos e bitolas, finalizados a partir de janeiro de 2019.

Em razão da pandemia o Festival acontecerá online. Os trabalhos selecionados serão disponibilizados por tempo limitado na plataforma online da Cinemateca do MAM-RJ, que está ampliando suas ações para o mundo digital no ano em que comemora 65 anos de existência. 
O festival será online e gratuito, pela plataforma digital do MAM: vimeo.com/mamrio.

Informações: dobrafestival@gmail.com

FESTIVAL: 8 > 27 setembro

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30 juin 2020

Racismo e fake news nas redes sociais : anunciantes se distanciam de Facebook e de outras plataformas

O movimento “Stop Hate for Profit” (“Pare de odiar pelo lucro”, em tradução livre) foi lançado por diversas organizações não governamentais contra a falta de um critério mais criterioso de Zuckerberg em relação aos discursos de ódio e racismo e a disseminação de fake news.

Ampliada pelos protestos contra a morte de George Floyd e contra o racismo, a campanha teve adesão de gigantes multinacionais. Em jogo esta nada menos que 98% da receita do Facebook.

A Coca-Cola suspendera a partir de 1° de julho, por 30 dias, os anúncios publicitários no Facebook, Instagram, YouTube, Snapchat e Twitter. A Unilever suspendeu a publicidade nessas plataformas até o final do ano. Pepsi, Levi's e Starbucks reviram seus investimentos nas redes sociais. 

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Fonte:Veja

16 juin 2020

SP-Arte : Arte negra importa / Black art matters

Diante dos acontecimentos recentes que vêm impulsionando os movimentos “Vidas negras importam” no Brasil e “Black Lives Matter” ao redor do mundo, a equipe da SP-Arte faz um tributo singelo à rica contribuição da comunidade artística do Brasil cuja ancestralidade tem raízes no continente africano. 

Por isso, além das entrevistas recentes com a artista Igi Ayedun e o curador Guilherme Teixeira, SP-Arte apresenta uma retrospectiva de conteúdos que dão o devido destaque a uma produção artística e intelectual decolonial e negra. 

O conteúdo traz entrevistas com as três das mais prestigiadas artistas afro-brasileiras: Sonia GomesRosana Paulino e Lidia Lisboa

O mercado de arte é responsável por uma inserção ainda muito tímida dessa produção artística e intelectual. A ocupação de espaços por uma parcela da sociedade que representa mais que a metade da população brasileira se faz mais urgente e necessária a cada dia. Graças a uma articulação cada vez mais potente desse grupo estamos começando a enxergar algumas mudanças, mas ainda há muito caminho a percorrer.

Para saber+: www.sp-arte.com

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15 juin 2020

Dia Mundial do Refugiado : Brasil tem cerca de 43 mil pessoas refugiadas

Desde 2001, o Dia Mundial do Refugiado é celebrado globalmente em 20 de junho, de acordo com resolução aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Para o ACNUR, a data é uma oportunidade para homenagear a coragem, a resiliência e a força de todas as mulheres, homens e crianças forçadas a deixar suas casas por causa de guerras, conflitos armados e perseguições. Estas pessoas deixam tudo para trás – exceto a esperança e o sonho de um futuro mais seguro.

A programação está sendo organizada pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e seus parceiros. Atividades artísticas e de entretenimento com a população refugiada, eventos virtuais nas redes sociais e a divulgação das tendências sobre o deslocamento forçado no mundo marcam, neste ano, as celebrações em torno do Dia Mundial do Refugiado no Brasil.

O governo brasileiro estima que o Brasil tem cerca de 43 mil pessoas reconhecidas como refugiadas de mais de 50 nacionalidades, além de quase 300 mil solicitantes de refúgio. No Norte do Brasil, os cerca de 6,5 mil refugiados e migrantes venezuelanos abrigados pela Operação Acolhida (resposta governamental à parcela mais vulnerável desta população) e governos locais estão envolvidos na produção de desenhos, poesias e outras manifestações artísticas sobre seu futuro no Brasil.

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Fonte: Acnur

15 juin 2020

UNICEF: trabalho infantil na pandemia pode impedir retorno de crianças à escola

A pandemia de COVID-19 traz, como efeito secundário, o risco de aumento do trabalho infantil no Brasil. Com as escolas fechadas para prevenir a transmissão do vírus e a pobreza se acentuando, o trabalho pode parecer, equivocadamente, uma forma de meninas e meninos ajudarem suas famílias.

A UNICEF alerta sobre o impacto do problema no desenvolvimento físico e emocional das crianças e pode impedir a continuidade da educação, reproduzindo ciclos de pobreza nas famílias – além de ser porta de entrada para uma série de outras violações de direitos, como a violência sexual.

O problema afeta, em especial, meninas e meninos negros. Do total em trabalho infantil no Brasil em 2016, 64,1% eram negros. Na região Norte, este percentual era ainda maior, 86,2%, seguido da região Nordeste, com 79,5%, e do Centro-Oeste, com 71,5%. No Sudeste e no Sul eram 58,4% e 27,9%, respectivamente.

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Fonte: Unicef

9 juin 2020

Trabalho infantil : mesmo proibido no Brasil, o trabalho infantil atinge 2,4 milhões de meninos e meninas

Começou na última quarta-feira (3) a campanha nacional contra o trabalho infantil, realizada por Ministério Público do Trabalho (MPT), Justiça do Trabalho, Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI).

A iniciativa alerta para o risco de crescimento da exploração do trabalho infantil diante dos impactos da pandemia. Entre as ações, os rappers Emicida e Drik Barbosa hoje (9) nos aplicativos de streaming música inédita sobre o tema, intitulada “Sementes”. Um videoclipe será lançado no canal de Emicida no Youtube.

O objetivo é conscientizar a sociedade e o Estado sobre a necessidade de maior proteção a esta parcela da população, com o aprimoramento de medidas de prevenção e de combate ao trabalho infantil, em especial diante da vulnerabilidade socioeconômica resultante da crise provocada pelo novo coronavírus.

De acordo com a OIT, antes da disseminação da COVID-19, quase 100 milhões de crianças haviam sido resgatadas do trabalho infantil até 2016. Isso fez com que o número de crianças nessa situação caísse de 246 milhões em 2000 para 152 milhões em 2016, segundo a última estimativa global divulgada.

Mesmo proibido no Brasil, o trabalho infantil atinge pelo menos 2,4 milhões de meninos e meninas entre 5 e 17 anos, segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua 2016, do IBGE.

Em 2019, das mais de 159 mil denúncias de violações a direitos humanos recebidas pelo Disque 100, cerca de 86,8 mil tinham como vítimas crianças e adolescentes. Desse total, 4.245 eram de trabalho infantil. Os dados são do Ministério da Mulher, da Família e do Direitos Humanos (MMFDH).

Os números do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde mostram o quanto o trabalho precoce é nocivo: entre 2007 e 2019, 46.507 crianças e adolescentes sofreram algum tipo de agravo relacionado ao trabalho, entre elas, 279 vítimas fatais notificadas. Entre as atividades mais prejudiciais, está o trabalho infantil agropecuário: foram 15.147 notificações de acidentes com animais peçonhentos e 3.176 casos de intoxicação exógena por agrotóxicos, produtos químicos, plantas e outros.

Um estudo inédito publicado no dia 25 de maio pelo FNPETI revela ainda que mais de 580 mil crianças e adolescentes de até 13 anos trabalham em atividades ligadas à agricultura e à pecuária, que estão na lista das piores formas de trabalho infantil. A pesquisa teve como base o Censo Agropecuário de 2017, divulgado pelo IBGE em 2019. Apesar da redução obtida desde 2006, quando o número era de mais de 1 milhão, com a COVID-19, o trabalho infantil agropecuário também pode voltar a crescer.

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 Fonte : ONU 

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