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Extensão do Hiato exibe trabalhos inéditos de Michelle Rosset. Criados durante o período da pandemia as obras abrangem suportes e técnicas diversas como colagens, fotografias e esculturas onde, “através da manipulação e dos movimentos destes materiais, observo as novas formas geométricas e trabalho nas possibilidades e arranjos possíveis entre elas”, explica Michelle Rosset.

A Extensão do Hiato, segundo a artista, “pode se referir à distância entre as pessoas enquanto que hiato sugere a separação”.

As obras de Michelle Rosset buscam compreender fatores como tempo, lugar, feminino e masculino, isolamento e distanciamento, criando formas com forte relação entre geometria e cores e múltiplas possibilidades de visualização.

Em Pinheiros 

Até 9 de julho

Michelle Rosset 

A mostra Melaço apresenta desenhos, pinturas, esculturas e escaneamentos fotográficos que compõem a pesquisa dos dois artistas onde o corpo humano é o ponto comum entre os temas desenvolvidos por Artur Ferreira e Felipa Queiroz . 

De formas distintas, ambos acabam por explorar transmutações da figura masculina, seja pelo exagero nas proporções anatômicas do corpo, ou na retração de personagens do imaginário televisivo da virada do século. 

Galeria situada no Jardim América, SP

Até 19 de junho

Artur Ferreira

Em cartaz na Pinacoteca Luz: Atos Modernos

A mostra apresenta um conjunto de cinco obras inéditas dos participantes do programa de comissionamento artístico Atos modernos. A mostra é um dos resultados do projeto homônimo realizado com a Coleção Ivani e Jorge Yunes.
Atos Modernos estimula e incentiva a produção de jovens artistas do Brasil. As obras procuram discutir aspectos da modernidade na produção e no pensamento contemporâneo. 

Até 4 de julho

Escultura em cartaz no MAM SP : A Aranha de Lenora de Barros

O trabalho de Lenora de Barros para a sala de vidro do mam estabelece um diálogo com a obra Aranha, 1996, de Louise Bourgeois, que esteve em comodato no museu e foi exibida por cerca de 20 anos nesse mesmo local. 

A partir da memória do lugar, de espelhos retrovisores, de imagens, de poemas e de sons, Lenora de Barros constrói uma grande aranha de metal que ativa o passado recente. Além de tocar na história das exposições do mam, a instalação envolve aspectos verbais (visuais e sonoros) integrando o gráfico e o fonético da palavra.

Até 03 de julho

MAM Rio Nakoada: estratégias para a arte moderna

Nakoada é uma estratégia de guerra do povo Baniwa da região do Alto Rio Negro para elaborar novas possibilidades de permanência no mundo. Mais do que propor uma revisão crítica do modernismo — o que já vem sendo feito de maneira elaborada, inclusive por artistas indígenas — a exposição pretende mostrar pontos de partida alternativos para refletir sobre o que poderia ser uma produção artística que se engaja com alguns dos ideais modernos, mas escapa de suas armadilhas.

De 9 de julho até 27 de novembro

Em uma década o número de pessoas com acesso a eletricidade e a chamada ‘cozinha limpa’, que não usa carvão ou lenha para preparar alimentos, avançou lentamente.

Os dados atestam que em 2010, 1,2 bilhão de pessoas não tinham acesso à eletricidade. Em 2020, o número caiu para 733 milhões. No caso da lenha, a quantidade de pessoas usando combustíveis sujos para cozinhar era de 3 bilhões em 2010, e teve ligeira queda para 2,4 bi em 2020.

Com o objetivo de difundir o passado e o presente do fotojornalismo brasileiro, o IMS lança o site Testemunha Ocular que visa apresentar a produção e carreira de fotógrafos de diferentes gerações e regiões do país.

Também inclui dossiês, ensaios críticos, depoimentos em vídeo, além de outros materiais que ressaltam a importância da atividade na documentação da realidade brasileira e na construção da memória nacional.

A página destaca esse rico material, mas também aborda a obra de outros profissionais, além de diferentes assuntos relacionados à área. É destinado tanto a pesquisadores quanto ao público em geral, que pode navegar pelas histórias, imagens e reflexões ali reunidas.

De 23 de julho até 15 de janeiro de 2023

O conjunto de artistas reunidos no 37° Panorama revela a multiplicidade e a diversidade da produção artística contemporânea no Brasil. “Juntos, os artistas formam constelações que contribuem para uma compreensão panorâmica da atualidade e possibilitam a construção de vínculos com tradições, com imagens já consagradas e com certos saberes ancestrais”.

A galeria situada na Vila Mariana exibe a exposição Homenagem a Wilma Ramos. Composta por 24 telas em acrílico pintadas pela artista no período entre 1981 e 2005, as obras - de colorido intenso e figuras com detalhamento minucioso - valorizam a representação de temas cotidianos e manifestações culturais de um povo. 

As obras de Wilma Ramos possuem temas como oxuns, pescadores trabalhando, feiras livres, colheitas de laranja e cana de açúcar, festas populares, bonecos gigantes, a malhação de Judas, as procissões religiosas e a festa do Divino Espírito Santo, os retratos de imagens sacras, como a incrível Nossa Senhora do Arco-Íris e de São Francisco dormindo na mata brasileira.

“Quase tudo que pinto ligo a fauna e a flora. Sou defensora da natureza. Essa é uma forma de dar um alô sobre a necessidade de preservar o meio ambiente”, declarou a artista.

Até 18 de junho 

Wilma Ramos / J Ardies

O Porto de Suape planeja lançar uma chamada pública para atrair empresas interessadas na construção de uma planta de hidrogênio verde (H2V) para início da produção em 2026. O investimento estimado é de aproximadamente US$ 3,5 bilhões, para a instalação de uma unidade com 1 GW de capacidade de eletrólise.

Atualmente, a administração do porto está conversando com três interessados no projeto: a Qair, de origem francesa; a brasileira Casa dos Ventos; e a australiana Fortescue Future Industries (FFI), que é uma subsidiária da mineradora Fortescue Metals Group.

No visor do festival de cinema francês, a nouvelle vague do cinema brasileiro que se interessa às periferias do imenso país e cativa os cinéfilos internacionais. Apesar das crises – econômicas ou institucionais – o cinema brasileiro é hoje um dos mais dinâmicos e diversos que existe. 
A 31^a edição do festival pretende percorrer os mais bonitos e talentosos territórios nacionais.
De 22 de setembro a 2 de outubro em Biarritz, na França

Alemanha, Argentina, Brasil, Bélgica, Colômbia, Croácia, Estados Unidos, Finlândia, Indonésia, República Tcheca e Suécia são os países que, até o momento, recuaram – ou estão propondo revisões – nas políticas de biocombustíveis este ano.

De acordo com a Agência Internacional de Energia o crescimento da demanda por biocombustíveis deve desacelerar em 20% em 2022, equivalente a 2,2 bilhões de litros, em comparação com a previsão anterior de um aumento de 11 bilhões de litros. O Brasil responde pela maior parte do declínio global, com -663 milhões de litros/ano.