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Brasilidade - notícias com um toque brasileiro
14 janvier 2023

No MASP : Programação de 2023 será dedicada às histórias indígenas

A partir de março de 2023 o MASP apresentara uma série de exposições e de atividades anexas dedicadas às histórias indígenas que propõem abordar e debater a complexidade de materiais, culturas, filosofias e cosmologias indígenas, além de discutir as suas representações na arte e o silêncio da história oficial da arte em relação à produção artística indígena.

A partir deste conceito, a série de 2023 propõe novas narrativas visuais, mais inclusivas, diversas e plurais sobre as histórias indígenas, trazendo uma diversidade de vozes, não somente na inserção no corpo de artistas e de obras nas exposições, como também em sua estrutura curatorial.

Carmézia Emiliano: árvore da vida

De 24.3 a 11.6
Carmézia Emiliano é uma artista de origem Macuxi. Na década de 1990, mudou-se para Boa Vista, quando também começou a pintar. Suas telas figuram paisagens, objetos da cultura material e o cotidiano de sua comunidade. Oriunda da região fronteiriça com a Venezuela e a Guiana, perto do monte Roraima, a artista reflete, com sua obra, a profusão de detalhes espelhados, intrincados e interconectados de sua observação da natureza e da vida em comunidade. 

MAHKU: mirações
De 24.3 a 11.6
A exposição MAHKU: mirações marca os dez anos do coletivo MAHKU, Movimento dos Artistas Huni Kuin. As pinturas realizadas pelo grupo originam-se tanto de traduções e registros de cantos, mitos e histórias de sua ancestralidade como de experiências visuais geradas pelos rituais de nixi pae, que envolve a ingestão de ayahuasca, denominadas mirações.

Sheroanawe Hakihiiwe
De 30.6 a 24.9
Individual do artista yanomami Sheroanawe Hakihiiwe. Através do desenho, o artista realiza um trabalho que resgata tradições ancestrais e a arte encontrada no cotidiano de sua comunidade, presente nas pinturas corporais e em utensílios domésticos. O artista produz desenhos mínimos e abstratos, com linhas retas e curvas, pontos e formas que retomam essas referências, bem como a fauna e a flora das florestas, elaborando uma inusitada gramática visual conectada às cosmologias amazônicas. 

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