O MAS apresenta três grandes exposições durante o mês de abril. Leandro Junior traz ao museu Viúvas de Maridos Vivos, doze pinturas figurativas que se inspiram nos habitantes do vale rural do Jequitinhonha, localizado no sertão de Minas Gerais.
Nascido e criado na Chapada do Norte, Leandro Junior vem desenvolvendo sua arte a partir do barro que ele mesmo extrai e refina para ser aplicado em telas, ou modelado e queimado em um forno também feito de barro, para se transformarem em esculturas.
As chamadas "viúvas com maridos vivos", comuns na região do Jequitinhonha, são mulheres que se encontram sozinhas enquanto os maridos viajam para a colheita do café ou da cana, chegando a passar meses ou anos longe de casa.
"São mulheres fortes, autônomas, protagonistas e independentes, vivendo como matriarcas numa sociedade patriarcal", sugere o curador Simon Watson.
A segunda exposição apresentada - É Sacro, É Moderno – Arte Sacra dos Modernistas – reúne cerca de 40 trabalhos de artistas modernistas cujo tema é relativo ao sacro e ao sagrado. Alfredo Volpi, Anita Malfatti, Antônio Gomide, Cândido Portinari, Clóvis Graciano, Di Cavalvanti, Djanira entre outros, assinam as obras.
Simultaneamente, na Sala MAS/Metrô Estação Tiradentes, a coletiva NAÏFS modernistas, contemporâneos, atemporais, exibe 85 trabalhos representando a arte naïf brasileira.
Até 5 de junho