Alerta Saúde pública : Campanha de combate à Dengue, Zika e Chikungunya
Estima-se que o Brasil pode contabilizar mais de 4,1 milhões de casos em 2024. Com 135.716 casos prováveis, Minas Gerais é o estado com mais diagnósticos da arbovirose. Em seguida, aparecem São Paulo (61.873), Distrito Federal (48.657), Paraná (44.200) e Rio de Janeiro (28.327).
Pequenos cuidados realizados em casa e no local de trabalho significam atos de prevenção das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e de promoção da saúde:
-Manter o quintal limpo;
-Recolher o lixo e detritos em volta das casas;
-Limpar os latões e manter as lixeiras tampadas;
-Não jogar lixo em terrenos baldios, construções e praças;
-Chamar a limpeza urbana quando necessário;
- Utilizar água sanitária ou cloro em locais com água parada para eliminar larvas do mosquito Aedes aegypti, em locais onde a água não será consumida, como água de piscina desativada, vaso sanitário sem uso frequente, ralos internos, bandejas de geladeira ou ar condicionado.
Curiosidades sobre o Aedes aegypti
1- O Aedes aegypti ataca os seres humanos durante o dia, em especial nas primeiras horas da manhã e à tardinha. Preferem picar os tornozelos e os pés e a picada não é dolorida nem dá coceira;
2- A picada do Aedes contaminado pode transmitir a Dengue, Zica, Chikungunya e, mais raro, a febre amarela;
3- O voo desta espécie é em média 1.20 metros de altura;
4- Este mosquito prefere ficar em lugares escuros, se esconde nas horas de maior calor, suporta temperaturas de 5º a 42º;
5- Se alimenta de frutas e vegetais adocicados;
6- Somente a fêmea transmite a dengue.
Os sintomas da dengue
Os sintomas da dengue clássica duram em média sete dias. A febre é alta e súbita entre 39º e 40º, dor de cabeça e dores no corpo principalmente nas articulações, indisposição, náuseas e vômitos.
A Dengue hemorrágica é quando a doença evolui para alterações na coagulação sanguínea. Pode levar à morte e ocorre quando a pessoa é infectada pela segunda ou terceira vez.
A Síndrome do choque da dengue é a forma mais grave da doença, podendo levar a problemas cardíacos, hepáticos, neurológicos, digestivos e derrame pleural, e até mesmo à morte.
Fontes : Ministério da Saúde, Jornal da USP