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Brasilidade - notícias com um toque brasileiro
16 août 2021

Drogas : Entre 2010 e 2019, o número de pessoas que usam drogas aumentou 22%

Cerca de 275 milhões de pessoas usaram drogas no mundo inteiro no último ano, enquanto mais de 36 milhões sofreram de transtornos associados ao uso de drogas. De acordo com o Relatório Mundial sobre Drogas 2021 durante os últimos 24 anos, a potência da cannabis aumentou em até quatro vezes em algumas partes do mundo. 

O consumo de drogas aumentou de cerca de 6% para mais de 11% na Europa, entre 2002 e 2019, e cerca de 4% para 16% nos Estados Unidos, entre 1995-2019, enquanto a porcentagem de adolescentes que perceberam a cannabis como prejudicial caiu 40% nos Estados Unidos e 25% na Europa.

Além disso, em pesquisas com profissionais de saúde em 77 países, 42% afirmaram que o uso da cannabis aumentou durante a pandemia. Um aumento no uso não medicinal de drogas farmacêuticas também foi observado no mesmo período.

Entre 2010 e 2019, o número de pessoas que usam drogas aumentou 22%, em parte devido ao crescimento da população mundial. Com base apenas nas mudanças demográficas, as projeções atuais sugerem um aumento de 11% no número de pessoas que usam drogas globalmente até 2030 — e um aumento acentuado de 40% na África, devido ao seu rápido crescimento e população jovem.

Narcotráfico : Brasil é um dos principais exportadores de entorpecentes no mundo

Os mercados de drogas na dark web surgiram há apenas uma década, mas os principais mercados valem agora pelo menos US$315 milhões em vendas anuais. Embora essa seja apenas uma fração das vendas globais de drogas, a tendência é de crescimento com um aumento de quatro vezes entre 2011 e meados de 2017 e meados de 2017 até 2020.

Com as atuais facilidades para o desenvolvimento e transporte dos diversos tipos de drogas, o narcotráfico gera faturamentos maiores que o valor do PIB (Produto Interno Bruto) de muitos países. Segundo dados do Escritório da ONU contra Drogas e Crimes, a renda anual chega a 500 bilhões de dólares. Já no Brasil, o mercado ilegal movimenta 17 bilhões ao ano. 

Hoje, os maiores produtores do mundo são Afeganistão (ópio), Colômbia, Peru e Bolívia (cocaína). Já o consumidor é os Estados Unidos, seguido da Europa. 

O tráfico mundial é alimentado por cadeias produtivas. Os países periféricos assumem a fabricação e fornecimento, enquanto os centrais são responsáveis por parte das vendas e consumo. O Brasil e México, por exemplo, possuem os atributos que possibilitam o desenvolvimento desse comércio ilegal, como posição geográfica estratégica, condições físicas e climáticas – o que permite a produção das matérias-primas necessárias para composição ou refinamento das drogas – e mão de obra barata. 

O Brasil tornou-se um dos principais exportadores de entorpecentes no mundo. Por ser um país de grande extensão territorial, favorece as rotas de distribuição para os outros continentes e mantém um grande mercado consumidor – estima-se mais de 1,5 milhões de brasileiros fizeram uso de cocaína e crack no ano de 2019.

Além disso, como faz fronteira com dez países, três dos quais são os maiores fabricantes de cocaína (Peru, Bolívia e Colômbia), e com o Paraguai – que produz maconha e cocaína, mesmo que em menor quantidade –, as tentativas de fiscalização e ações de combate ao tráfico muitas vezes são prejudicadas. Por esses e outros fatores, o Brasil consegue exportar volumosas remessas de cocaína para a Europa Central e Ocidental, Ásia e África. 

310648

 Fontes: ONU, OEA, Fiocruz

 

 

 

 

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