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Brasilidade - notícias com um toque brasileiro
28 octobre 2019

Memorial da América Latina : tradicional festa mexicana do Dia dos Mortos homenageia Francisco Toledo

Dias 2 e 3 de novembro 2019

Fundação Memorial da América Latina - Barra Funda - São Paulo

O Memorial será o palco da grande festa do Dia dos Mortos com uma exposição de altares, festival gastronômico regado a comidas e danças típicas, apresentações de mariachs e luta livre. A cada ano, uma personalidade mexicana é homenageada para a festa. Em 2019, o escolhido é Francisco Toledo, um dos mais importantes artistas contemporâneos do México, falecido em setembro. 

O Dia dos Mortos é uma das celebrações mais representativas da cultura mexicana. A festa – considerada Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco –, reúne famílias e comunidades para honrar seus antepassados. Nesse dia, os vivos se encontram com os mortos para celebrar a vida e a morte através de um banquete de sabores, cores e música. 

A principal atração da festa, seguindo a temática da tradição mexicana, são os altares expostos no Espaço Gabo, ornamentados com oferendas que reverenciam a memória dos mortos. São seis altares, sendo quatro selecionados por concurso promovido pelo Centro Paula Souza, um produzido por mulheres mexicanas residentes em São Paulo e um do Memorial da América Latina, que este ano homenageia Bibi Ferreira, João Gilberto e Fernanda Young. 

Outros destaques da exposição são as pipas brancas, em que cada uma representa uma personalidade falecida, além de um espaço dedicado às crianças para cultivar desde cedo o interesse pelas tradições da cultura mexicana. Também fazem parte da programação a cumbia, a salsa e a lucha libre.

Festival Gastronômico

O Festival Gastronômico traz quitutes típicos mexicanos como os tacos, guacamoles e tortilhas. O espaço conta com um mini-shopping, fraldário, espaço de quick massage e diversos brinquedos e jogos para crianças, como tiro ao alvo, pescaria, chute ao gol, cama elástica, tobogã, cavalaria, chapéu mexicano e quadra de futebol. Animais de estimação são bem-vindos. 

Altar2018-702x336

Foto: altar da exposição de 2018

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22 octobre 2019

Moda brasileira: Lições de moda com a designer brasileira Jéssyka Yuky

Brasiliense de 26 anos, Jéssyka Yuky é graduada em Design de Interiores e Paisagismo e formada em Design de Moda pelo Senac de São Paulo. Pesquisadora e desenvolvedora de projetos voltados para impressão 3d no ramo da moda, Jéssyka faz parte da geração contemporânea de designers de moda que foge de estereótipos e cria novos conceitos de roupas.

Rubens Shiromaro

Brasilidade: Qual é a identidade da moda brasileira?

Jéssyka Yuky : A moda brasileira é uma fusão do que vem de fora adequada à vivência e ao clima do Brasil. Admiramos aquilo que vem de fora e o adaptamos ao estilo tropical. Quando se fala em estilo tropical logo se pensa no “estilo Carmem Miranda” cuja referência era bem forte anos atrás. Hoje, esse estilo não é tão forte assim porém, as brasileiras gostam das estampas e dos volumes com babados e como a televisão exerce uma grande influência nas pessoas, tudo o que aparece nas novelas viraliza! Como moda é um fenômeno sociocultural, as blogueiras de moda também instigam e ditam as tendências de consumo num determinado momento. Moda brasileira rima com miscigenação e diversidade de padrões culturais.

Brasilidade: Qual a importância da influência da cultura africana na moda brasileira ?

Jéssyka Yuky : A moda é uma ferramenta identitária importante e a diversidade cultural africana sempre favoreceu a criatividade.  Hoje a moda “afro” é mais respeitada e a questão da transição capilar está influenciando a maneira das pessoas se vestirem. É uma volta às raízes. A moda afro-brasileira tem um estilo próprio e a valorização desse estilo é uma questão de afirmação.

Brasilidade: A moda brasileira é refém dos estereótipos europeus?

Jéssyka Yuky : Eu diria que não pois a modelagem européia é diferente da nossa. Hoje nos inspiramos dos modelos europeus e os adaptamos ao estilo brasileiro pois a nossa cultura é diferente. Pessoalmente, eu gosto do estilo europeu, gosto das linhas limpas, das cores mais sóbrias e de usar sobretudos no inverno! Adoro preto, então o meu guarda-roupa está cheio de roupas pretas pois para mim, o preto é chique e elegante. Eu visto aquilo que gosto e o que fica bem em mim. A maioria das pessoas não sabe se vestir e a grande maioria se veste para os outros. Aquele que se veste para si, tem uma cabeça bem trabalhada!

Brasilidade: Vamos falar de roupas que transmitem conceitos, de moda reflexiva e consciente ?

Jéssyka Yuky : Vamos sim. Faço parte da geração contemporânea de designers de moda que foge de estereótipos e cria novos conceitos de roupas. Nós, criadores, estamos mais preocupados com a sustentabilidade do que satisfazer os anseios dos consumidores de massa. Nossas criações fazem parte de um conceito definido por métodos e processos de produção que não são prejudiciais ao meio ambiente. Como a indústria têxtil agride o meio ambiente, focamos na moda sustentável, que engloba práticas menos poluentes como a utilização de materiais orgânicos e o reaproveitamento de materiais na fabricação de roupa. Praticamos o consumo consciente como o reuso, as trocas e os consertos. Lutamos contra o uso inadequado e contra o desperdício.

Brasilidade: Por falar em desperdício...é assim que os brechós entram em cena : deixaram de ser vistos como espaços de roupas usadas e fora de moda para serem um espaço de moda consciente...

Jéssyka Yuky : Hoje as pessoas têm menos preconceito com relação aos brechós e essa mudança pode estar relacionada com a conscientização de um consumo menos exagerado, a moda do desapego ou até mesmo uma forma de mudar de estilo sem gastar muito comprando peças autênticas. Estar na moda vai depender do estilo de cada um e cada um pode fazer o seu. Eu gostaria que as pessoas se conscientizassem mais e repensassem nas roupas que têm. Daí surge a necessidade de engajar cada vez mais consumidores e despertá-los para o conceito de consumo consciente. Sou uma criadora voltada para a tecnologia e crio peças a partir de materiais descartáveis. A moda sustentável pode ser aplicada com sucesso, sem perder a elegância e a autenticidade.

17 octobre 2019

Desastre ambiental : tartarugas marinhas são vítimas de contaminação pelas manchas de óleo no litoral nordestino

138 áreas do litoral nordestino foram atingidas por manchas de óleo e 15 tartarugas marinhas morreram desde o mês de agosto. Desde o início de outubro, a soltura das tartarugas está suspensa em Sergipe.

A Reserva Biológica de Santa Isabel, no Sergipe, abriga a área prioritária de desova de tartarugas marinhas. Biólogos estão identificando os ninhos nas areias e recolhendo os filhotes logo após o nascimento, transferindo-os para tanques para, depois, liberá-los no mar, em locais com ausência de petróleo, informou o ICMBio.

Na Bahia, o Projeto Tamar também suspendeu a soltura de filhotes de tartarugas na praia por conta da contaminação que atingiu os municípios de Conde e Jandaíra, no Litoral Norte da Bahia.

A presença da manchas de óleo no litoral nordestino foi notada no fim de agosto. A primeira localidade onde, segundo o relatório do Ibama, a contaminação foi comunicada, fica na Praia Bela, em Pitimbu (PB), onde os fragmentos de óleo foram avistados no dia 30 de agosto. A partir daí, a substância escura e pegajosa se espalhou pelos nove estados do Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe).

A Marinha do Brasil vem atuando desde o início do aparecimento das manchas no litoral nordestino, no dia 2 de setembro, com ações de monitoramento e redução de danos. Após uma triagem das informações do tráfego mercante na região de interesse, a Marinha notificou 30 navios-tanque, de 10 diferentes bandeiras, a prestarem esclarecimentos. Até agora mais de 200 toneladas de resíduos oleosos foram coletados das praias brasileiras.

diariopiaui

Foto: Diario do Piaui

11 octobre 2019

Marepe, estranhamente comum : Artista elabora suas obras a partir de um vai-e-vem de objetos e pessoas

Até 28,10.2019

Pinacoteca -  Estação Luz – São Paulo

Conjunto de trinta obras percorre trinta anos de carreira do artista conhecido pela produção 
mordaz em referência à cidade onde nasceu e que vive até hoje no Recôncavo Baiano.

A exposição Marepe: estranhamente comum é a primeira grande exposição individual do artista baiano em São Paulo que propõe oferecer uma visão abrangente de sua trajetória, iniciada na década de 1990. O conjunto de 30 obras evoca poeticamente uma memória pessoal que se entrelaça à sua cidade natal.

No processo, Marepe se vale de procedimentos recorrentes da arte contemporânea como o acúmulo e a retirada de objetos de suas funções cotidianas. No entanto, suas obras sugerem dimensões especulativas, alterando a escala, a forma e significado de materiais encontrados ali, para daí criar peças oníricas. Para organizar sua retrospectiva na Pinacoteca, a curadoria destacou três verbos, ou atos simbólicos, aos quais o artista recorre com constância em sua trajetória: mover, transformar e condensar.

Marepe (Marcos Reis Peixoto) nasceu na cidade de Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo Baiano, em 1970. Situada a leste da Baia de Todos os Santos, conecta o sertão ao mar, tornando-se importante eixo por onde passam as mais diversas mercadorias, de materiais de construção a alimentos. A partir desse vai-e-vem de objetos e pessoas, além da própria história familiar, o artista extrai e elabora suas obras.

marepe

 

Foto: Marepe

3 octobre 2019

Agrotóxicos no Brasil: governo aprova mais 57 e número total de liberados já passa de 400

abacaxi

44% dos princípios ativos liberados no Brasil são proibidos na Europa. Brasil é um lucrativo mercado de produtos químicos.

A mudança na classificação da Anvisa favorece a política adotada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), em defesa de mais agrotóxicos: Pelas novas normas, agroquímicos antes considerados “altamente tóxicos”, podem passar para toxicidade moderada, enquanto os “pouco tóxicos” ficam liberados de classificação, ou seja, não apresentarão advertências no rótulo para o consumidor.

O herbicida Atrazina, por exemplo, apesar de ser produzido pela Syngenta na Europa, teve seu registro cancelado no continente pela União Europeia. Além de contaminar as águas e afetar a saúde humana (ele é um potente disruptor endócrino, que desregula a produção de hormônios), o Atrazina pode gerar transformações inesperadas no meio ambiente. 

O Brasil ocupa um papel importante no mercado internacional de produtos químicos. "Somos um imenso e lucrativo mercado, onde a regulação é fortemente influenciável pelos interesses das multinacionais agroquímicas. Após lucrar bastante com os agrotóxicos nos países de regulação mais restritiva, elas precisam seguir lucrando com as mesmas substâncias nos países de regulação mais frágil, até onde for possível”, comenta Gerson Teixeira, ex-presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra).

Agrotóxicos presentes nos alimentos e na água

Testes toxicológicos em alimentos revelaram a presença de resíduos de agrotóxicos na comida do dia a dia do brasileiro. Os resultados demonstraram que 60% das amostras testadas continham resíduos de agrotóxicos e que 36% continham algum tipo de irregularidade.

Agrotóxicos causam desequilíbrios gravíssimos na biodiversidade: diminuição de predadores naturais das espécies que incidem sobre as lavouras, aumento da proliferação de insetos considerados pragas, contaminação da água e do solo. 

No Brasil, agrotóxicos são a segunda maior causa de contaminação das águas. Análises já identificaram em peixes e em amostras de água de rios localizados em áreas de floresta resíduos de 27 tipos de agrotóxicos, vários destes acima dos limites máximos estabelecidos para água.

agrotoxicos

 

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