No visor de Brasilidade : Temática étnico-racial e elementos figurativos se entrelaçam com contornos abstratos
No IMS: Produção do fotógrafo e ativista Januário Garcia
Januário Garcia produziu um dos mais importantes registros do ativismo e da cultura negra brasileira no século 20. Sua abordagem combinou fotografia e militância política, resultando na documentação de marchas e eventos do movimento negro. Atuou ainda no mercado publicitário, no fotojornalismo e na indústria fonográfica. O acervo do IMS é composto por cerca de 70 mil fotografias, equipamentos fotográficos e de laboratório e uma biblioteca com publicações focadas em artes visuais e fotografia. Há também uma vasta coleção que inclui documentos referentes ao movimento negro, além de textos assinados pelo ativista e uma biblitoteca com livros focados na temática étnico-racial.
Na galeria NONADA ZS no Rio de Janeiro: Firulas de André Barion
Exibição de 14 trabalhos resultantes das pesquisas realizadas por André Barion nos últimos 7 anos onde ele apresenta obras combinando habilidades de costura, pintura e desenho para criar trabalhos com materias têxteis. O artista apresenta uma exploração tridimensional de sua pesquisa, revelando um mundo de superfícies estampadas construídas com retalhos de tecidos previamente pintados. Seu processo criativo é caracterizado pelo uso de padrões intrincados, derivados de recortes minuciosos e intervenções pictóricas laboriosas. Nas obras os elementos figurativos se entrelaçam com contornos abstratos, desafiando a função meramente decorativa do trabalho.
Até 27 de janeiro de 2024
Endereço: Rua Aires Saldanha, 24 – Copacabana, RJ
Na galeria A Gentil Carioca de São Paulo: Individual de Maria Laet
Intitulada Esse ofício de rabiscar sobre as coisas do tempo exige que prestemos alguma atenção à natureza , a mostra coloca em diálogo trabalhos que fazem referência ao movimento, à passagem do tempo e à transformação da matéria, olhando sempre para a natureza. A frase que dá título à exposição inicia a crônica Fala, amendoeira , de Carlos Drummond de Andrade. Na história, o autor conversa com a amendoeira que fica em frente a sua casa, enxergando nela o seu outono pessoal.
Na Japan House : Convivendo com robôs
Até 31 de março de 2024
No universo da ficção científica, os robôs são retratados como amigos e parceiros de trabalho, que interagem com os seres humanos e reproduzem emoções, já que estão integrados à vida cotidiana. Os conhecidos friendly robots, ou robôs amigáveis, em português, projetados para se relacionarem com os humanos de maneira simpática, segura e colaborativa, são o tema desta exposição. A mostra retrata aspectos particulares do desenvolvimento de robôs japoneses e oferece a oportunidade de refletir sobre a convivência com eles de maneira amigável, assim como eles são incorporados no cotidiano japonês atual.
Na Casa de Cultura do Parque : Cida Bento e Lílian Rocha
Dia 2 de dezembro, das 14h às 18h (programação gratuita e para todo o público)
Casa de Cultura do Parque recebe Cida Bento, doutora em Psicologia e cofundadora do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades, para fazer um balanço da cultura brasileira pela ótica da negritude. Nesta conversa, o mundo da arte contemporânea é colocado em foco e o diálogo sobre projetos culturais, representação e representatividade é fundamental. Para completar a programação, um show da cantora, compositora, bailarina e performer Lílian Rocha, em seu novo projeto, Do Nilo.
No MAM de São Paulo: Tunga, mostra de filmes
Dias 1 e 2 de dezembro - Entrada gratuita - 15h
Primeira retrospectiva da obra audiovisual de Tunga que reune videos, registros de performances e entrevistas com o artista.