Pina Estação General Osorio - SP

Até 15,08.2022

Nesta exposição o visitante poderá conferir a  obra de Bruno Faria “Introdução à História da Arte Brasileira 1960-1990” (2015), pertencente ao acervo da Pinacoteca, uma instalação composta de 168 discos de vinil, cujas capas foram desenhadas por artistas visuais como Hélio Oiticica, Regina Vater, Guto Lacaz, Alex Flemming, entre outros. 

A partir dessa ideia de uma coleção reunida por um artista, a exposição irá explorar outros trabalhos do acervo da Pinacoteca de Jac Leirner, Mabe Bethonico, Nelson Leirner, Raphael Escobar e Thiago Honório, todas que partam desse mesmo princípio, refletindo sobre a apropriação e ressignificação de objetos pela prática artística contemporânea.

Gávea– Rio de Janeiro

O espaço reúne pinturas, objetos e fotografias de onze artistas contemporâneos assim como a instalação Pássaro que canta na gaiola descreve as nuvens lá fora do artista Mateu Velasco.

A instalação de Mateu Velasco apresenta trabalhos em preto e branco que atravessam a relação entre figura, fundo e mancha, ocupando a fronteira entre pintura e ilustração. 

Das espumas querer salvar uma ruína, vem de encontro com o pensamento voltado para os esquemas de ordem e acaso, que se equilibra entre esses dois conceitos para refletir sobre um tempo que já nasce em sua própria ruína, levantando a pergunta: quem somos nós diante do contemporâneo?

Instalação de Mateu Velasco / foto: Rafael  Salim

Até 19,03.2022

Cores de Fabio Morais oferece uma imersão em objetos textuais propondo modos de leitura multidirecionais, tridimensionais e performativos. 
Segundo Fabio Morais, “Cores é uma exposição escrita na tridimensionalidade das obras e da arquitetura, configurando-se como uma ambiência verbal que releva sentidos através da errância de quem lê, e não da intenção controladora de quem escreve”.
Os espaços expositivo e editorial convergem-se na obra de Fabio Morais. Sua prática transita entre trabalhos cuja criação e exibição seguem lógicas expositivas e obras gráficas de formatação e circulação editoriais.

Maison de l'Amérique latine – Paris

Até 31,3.2022

Exposição dedicada ao trabalho da artista mexicana Alicia Paz propõe uma reflexão sobre a história transcultural coletiva e íntima das mulheres.

Pinturas, esculturas e instalações são os suportes utilizados pela artista para explorar noções de mobilidade, territórios, identidades, mestiçagem e representações em movimento.

As mulheres se expressam aqui de forma ativa e reivindicam uma história compartilhada. Trata-se de dar visibilidade e colocar rostos, nomes, percursos e discursos aos múltiplos capítulos de uma história que sofre de amnésia.

Crédito : Alicia Paz / Juntas / MAL

Até 13.3,2022

A exposição coletiva Máscaras, fetiches e fantasmagorias reúne 16 artistas e apresenta pinturas, esculturas e instalações que estimulam a reflexão em torno de representações de corpos e objetos, personagens da história da arte, costumes e praticas da sociedade.

O tema da mostra gira em torno do simbolismo da máscara, adereço utilizado em diferentes situações, seja como disfarce, objeto lúdico, religioso ou artístico. A máscara é um artefato que tanto pode servir para revelar ou esconder uma identidade, como também transformar a identidade de quem esta por trás dela.

Crédito: Paço das Artes

De 9,2 à 9,4.2022

Pela segunda vez, o Instituto Tomie Ohtake apresenta o programa promovido pelo Reino Unido, WE ARE HERE, com o tema Intimidades Radicais. A mostra reúne uma série de filmes das coleções do British Council e Lux, em sintonia com obras de artistas brasileiros.

Até 6.2,2022

Art Lab Gallery - Rua Oscar Freire, SP 

A Art Lab Gallery, celebra o aniversário da cidade de São Paulo com a abertura de duas mostras coletivas simultâneas: UP CONTEMPORÂNEA e SP INSPIRA ARTE. 

Um conjunto de, aproximadamente, 200 trabalhos, apresentando suportes diversificados que incluem fotografias, pinturas e esculturas, reforçam o compromisso da galeria com o fomento e a geração de oportunidades à arte e artistas emergentes.

Crédito : Viri / Art Lab Gallery

Até 20,3.2022

O Gênesis segundo Eva, da artista plástica Eva Soban,  composta por 15 elementos em formas tecidas os quais apresentam o mito da Criação do Mundo e a saga do Fruto Proibido, narra os primeiros capítulos do Gênesis usando fios, apropriando-se de sua flexibilidade, tensão e elasticidade, para apresentar uma leitura criativa do relato bíblico. 

As diversas texturas empregadas pela artista Eva Soban, e as variações do plano ao tridimensional, revelam todo o vínculo e o poder ancestral que a fibra pode evocar não perdendo sua contemporaneidade. A instalação estabelece um paralelo com a análise teológica atual, que vê no Gênesis uma síntese “das preocupações universais sobre a origem do homem e do seu mundo, os males que o afligem, e os perigos que o ameaçam”.

A proposta da exposição O Gênesis segundo Eva, é instigar uma reflexão sobre a necessidade fundamental de enfrentar desafios e proibições, que sempre pautou as escolhas humanas – para o Bem e para o Mal.

O Gênesis segundo Eva / MAS

Até 26,6.2022

A exposição tem como objetivo trazer à luz a obra tardia de Samson Flexor, que marca sua transição do moderno para o contemporâneo ao confrontar questões éticas e estéticas de seu tempo. É composta por quase uma centena de obras datadas entre os anos 1922 e 1970. 

Conhecido como um dos pioneiros da abstração no Brasil, Samson Flexor participou ativamente deste importante movimento de renovação das artes visuais no país na década de 1950. Sua contribuição para a abstração geométrica, tanto em sua atuação como artista quanto como mestre de uma nova geração em seu Ateliê Abstração nos anos 1950, é amplamente reconhecida pela crítica. 

Crédito: Sam Flexor /MAM

Até 30,1.2022 

Questões relacionadas ao desejo, ao erotismo e a uma ideia de feminino sempre estiveram presentes na prática artística de Martins e ganham ares “monstruosos” e inquietantes, desafiando a moralidade da época e as expectativas do público internacional a respeito do trabalho de uma artista brasileira.

Ao colocar o desejo como sujeito da ação de imaginar, Maria Martins enfatizou seu potencial criativo, transformador e subversivo. Assim, o desejo pode ser entendido como uma força motriz que atravessa toda sua produção, atribuindo agência a um sentimento muitas vezes silenciado, sobretudo quando quem deseja e o expressa é uma mulher.

A exposição Maria Martins: desejo imaginante inclui 45 trabalhos, entre esculturas e gravuras, produzidos nas décadas de 1940 e 1950, além de 41 publicações e fotografias que narram a história da artista. A mostra é dividida em 5 núcleos que abordam como Martins articulou os diversos imaginários acerca do Brasil e dos trópicos ao longo de sua produção – um lugar reivindicado, reafirmado e reinventado por ela.

Crédito :O impossível, Bronze, Maria Martins