A uva de mesa BRS Tainá, a primeira totalmente desenvolvida na Região Nordeste pela Embrapa Semiárido, é proveniente do cruzamento entre as cultivares internacionais Sugraone e Marroo Seedless.

A cultivar Tainá faz parte do programa de melhoramento genético da Embrapa nos ambientes tropicais semi-áridos, denominado Uvas do Brasil, sendo a primeira variedade de uva com todas as etapas de melhoramento genético, desde o cruzamento até a validação.

A BRS Tainá exibe coloração branca, sabor neutro e é uma variedade sem semente que pode se destacar no mercado de uvas de mesa para o consumo in natura. Trata-se de uma planta vigorosa, com produtividade média estimada, no Submédio do Vale do São Francisco, de 25 toneladas por hectare por ciclo de produção.

O plano de lançamento da BRS Tainá ainda esta em fase de licenciamento para viveiristas e em breve estará disponível para os produtores.

A Região Vitivinícola do Vale do São Francisco

A área de vinhedos de variedades de Vitis vinífera destinadas à elaboração de vinhos finos na região do Vale do São Francisco totaliza ao redor de 500 ha. A produção de vinhos finos dos estados da Bahia e Pernambuco está concentrada no eixo Petrolina-Juazeiro, em particular nos municípios de Casa Nova, Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista, no chamado submédio São Francisco.

Esta região, de clima tropical semiárido, única no Brasil, apresenta temperaturas ao longo do ano que possibilitam que os vinhedos irrigados com a água do rio São Francisco produzam uvas em todos os meses do ano. A região produz os chamados vinhos tropicais, com originalidade e identidade própria da região tropical, distinta no mundo vitivinícola. A região produz vinhos finos tranquilos e espumantes, vinho licoroso e brandy.

A Covid-19 se espalha na Terra Indígena Yanomami entre indígenas que vivem perto de zonas de garimpo ilegal de ouro. Estima-se que 20 mil garimpeiros estejam ilegalmente na TIY.

Com a pandemia, o problema histórico do garimpo na TI Yanomami torna-se também um problema de saúde pública. A desintrusão é ainda mais urgente.

As lideranças Yanomami e Ye’kwana lançaram no início de junho de 2020 a campanha #ForaGarimpoForaCovid. Os indígenas pedem que o governo atue para retirar os garimpeiros de suas terras.

Até 28,02.2021

Casa de Cultura do Parque - Alto de Pinheiros -SP

A Casa de Cultura do Parque | CCP reabre suas portas com três mostras inéditas em seus espaços expositivos. 

Na Galeria – a coletiva ENTRE TANTO com obras de André Ricardo, Bruno Dunley e Sérgio Sister. ENTRE TANTO é uma celebração de cores e técnicas, uma homenagem à pintura e uma declaração pictórica da possibilidade da existência de harmonia e diálogo entre gerações, formas e mensagens.

O espaço GABINETE expõe a primeira individual de Thomaz Rosa : “Imagem e ação”com uma série de 15 pinturas em pequenos formatos. 

O projeto VARANDA apresenta Edgar Racy com a obra “Pátria amada?”. A imagem desmembrada da Bandeira do Brasil, dividida em três partes: o retângulo, o losango e o círculo; é composta por 75 elementos de carvão e aglutinante sobre papel cartão de 40x30 cm. 

Créditos: André Ricardo, Edgar Racy, Sérgio Sister

Até 22 de fevereiro de 2021

De quarta a segunda, das 14h às 20h

Ingressos com horário marcado, vendas somente online no www.pinacoteca.org.br

Otávio e Gustavo sempre tomaram o espaço urbano como lugar de vivência e de pesquisa desde o início de sua produção, em meados da década de 1980. Os artistas partiram de uma forte imersão na cultura hip hop, que havia chegado ao Brasil no momento em que os irmãos começaram a produzir, e da influência da dança, da música, do muralismo e da cultura popular para desenvolver um estilo singular, com atmosfera alegre, que acabou se tornando um emblema dos espaços urbanos pelo Brasil e pelo mundo.

Os trabalhos da dupla contam histórias – às vezes autobiográficas – cujas tramas envolvem fantasia, relações afetivas, questionamentos, sonhos e experiências de vida. OSGEMEOS mantém seu ateliê, até hoje, no Cambuci, antigo bairro de operários e imigrantes na região central de São Paulo, no qual passaram sua infância e juventude. A partir da década de 1990, suas experimentações – não só em grafitti, mas também pintura em telas e esculturas estáticas e cinéticas – ultrapassaram os limites bidimensionais, culminando na construção de um universo próprio que opera entre o sonho e a realidade.

Crédito: OsGemeos - Pina

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) alerta sobre a necessidade de adotar estratégias imediatas para enfrentar a crise laboral provocada pela COVID-19, que já causou a perda de pelo menos 34 milhões de empregos e pode aumentar a desigualdade na América Latina e no Caribe em um contexto de recuperação incipiente registrado nas últimas semanas.

“Enfrentamos um desafio sem precedentes, o da reconstrução dos mercados de trabalho da região, o que implica enfrentar falhas estruturais que se agravaram com a pandemia, como a baixa produtividade, a alta informalidade e a desigualdade de renda e de oportunidades de trabalho decente”, disse o diretor da OIT para América Latina e Caribe, Vinícius Pinheiro.

As últimas estimativas mostram que a região da América Latina e do Caribe é aquela com a maior contração nas horas de trabalho no mundo, com perda estimada em cerca de 20,9% para os três primeiros trimestres de 2020. Esse número é quase o dobro da estimativa de perdas mundiais, de 11,7%.

Apenas 40% do esgoto no Brasil é tratado e mais de 70% das doenças que levam a internações no Sistema Único de Saúde decorrem de contato com água contaminada.

As águas da represa Billings, que chegam às torneiras dos moradores dos municípios do ABC Paulista e boa parte de São Paulo, contêm grande concentração de bactérias nocivas e metais pesados como chumbo, cádmio, alumínio e urânio e concentra altas taxas de fósforo e bactérias.

Medicamentos, hormônios sintéticos e agrotóxicos como o glifosato também estão presentes na água que chega às torneiras da população. Provenientes do esgotos doméstico e industrial, além de atividades agropecuárias, despejados em mananciais destinados ao consumo humano, atravessam estações de tratamento que adotam processos inócuos e obsoletos, que seguem protocolos defasados e parâmetros científicos superados.

Em São Paulo, dados oficiais mostram coleta de 87% e tratamento de 62%. Ou seja, 25% do esgoto que é coletado não é tratado corretamente.

Processos (André Felipe Cardoso, Catarina Sabino, Gustavo Aragoni, Liliana Alves, Sueli Spicalquis, Daniel Mello)

Até 25,10.2020

Apropriações (Fernando Soares, Gabriel Almeida, Lucas Quintas, Neiliane Araujo, Roberta Fortunato, Rodrigo Selles)

Até 25,11.2020

Agendamento prévio: lonagaleria@gmail.com; (11) 99403-0023

A LONA Galeria, situada no bairro da Barra Funda em São Paulo,  anuncia duas exposições coletivas : Processos e Apropriações com 12 artistas que exibem 36 trabalhos entre desenhos, pinturas e esculturas. As mostras, em formato digital, estarão montadas na galeria para visitas com agendamento prévio.

Em Processos, “o ato de produzir em si já é um processo. Mesmo sem um planejamento o rabiscar vai abrindo caminho para um trabalho que estava camuflado esperando ser descoberto. Através de improvisos, tentativas com erros e acertos, a intuição artística vai elaborando um plano que, à primeira vista parece caótico, mas ao contemplar o todo, se revela elaborado através de sentidos sutis” explica Duílio Ferronato.

Em Apropriações, de acordo  Duílio, “o assunto é o colecionismo dos artistas, aquilo que eles têm o hábito de coletar e colecionar. Um conjunto de peças de origens diversas aponta uma originalidade da edição. Com isso a apropriação se torna criação”.

Crédito: Galeria Lona/Daniel Mello