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De 20,03 à 7,06.2020

Em 20 de março, o Museu de Arte de São Paulo dá início ao ciclo de Histórias da dança com Trisha Brown: coreografar a vida e Hélio Oiticica: a dança na minha experiência.

Coreografar a vida é a primeira mostra individual da coreógrafa e dançarina norte-americana Trisha Brown (1936-2017) no Brasil e reunirá cerca de 160 trabalhos incluindo fotos, desenhos e vídeos. 

Trisha Brown é uma das coreografas e dançarinas mais influentes do século 20. A mostra, primeira individual da norte-americana no Brasil, será dividia em oito núcleos pensados a partir do vocabulário e dos ciclos do seu trabalho e buscam apontar as complexas relações entre dança e artes visuais.

A mostra busca apontar as complexas relações entre dança e artes visuais, exibindo em simultâneo os desenhos com as imagens de suas coreografias. Estarão reunidos trabalhos fundamentais no percurso da artista e que enfatizam o aspecto inovador de sua produção.

 Trisha Brown, 1983

Já A dança na minha experiência apresentará a relação entre a produção de Hélio Oiticica (1937-1980) e a dança, a música, o ritmo e a cultura popular brasileira. Esta é a primeira exposição individual do artista que ficara em cartaz no MASP até 7 de junho.

Inspirada pela produção de caráter experimental e inovador de Oiticica, a mostra traça um panorama da trajetória do artista, reunindo 126 trabalhos relacionados ao ritmo, à musica e à cultura popular. O foco principal da mostra será a seleção de Parangolés.

Parangolé, H. Oitica, 1967

De 19 à 27,03.2020

Rua Frei Galvão 121 - São Paulo

A Ricardo Camargo Galeria expõe a mostra Coleção de um Artista com 31 obras de 9 artistas – Alfredo Volpi, Amélia Toledo, Antonio Dias, Claudio Tozzi, Hércules Barsotti, Mira Schendel, Rubens Gerchman, Tuneu e Willys de Castro - do período entre 1958 e 2008. 

A seleção é composta de 29 obras da coleção pessoal de Tuneu, inéditas em quase sua totalidade, com exceção de um Volpi e um Barsotti. Trabalhos de Willys de Castro e Hércules Barsotti também fazem parte da exposição e junto à essa seleção duas obras de autoria do próprio Tuneu, de uma pequena série não exibida até o momento.

O relatório anual que reúne as análises da Anistia Internacional sobre a situação dos direitos humanos no Brasil, na região das Américas e no Caribe em 2019 acaba de ser publicado pela ONG.

Como destaques do Brasil, o documento lista a crise ambiental e de direitos humanos na Amazônia, o agravamento da violência policial, a impunidade para os envolvidos no assassinato da defensora de direitos humanos Marielle Franco, as violências contra ativistas e as tentativas de flexibilizar o acesso a armas para a população.

Já na região das Américas como um todo, os destaques são as violações do direito ao protesto, do direito à vida, com destaque para a escalada da violência cometida por agentes de Estado, e do direito de migrantes, refugiados e candidatos a asilo, como também ataques à liberdade de imprensa.Apontamos que a América Latina é o local mais perigoso do mundo para defensores e defensoras de direitos humanos. Infelizmente, ameaças, perseguições e assassinatos ainda estão bastante presentes nas vidas das pessoas que lutam por um mundo mais justo.

Crédito: Anistia Internacional

Até 22,03.2020

O Museu de Arte Sacra de São Paulo – MAS/SP exibe a coletiva de fotografias Fora do Temp(l)o e aproxima o público de mais uma nova forma de arte que une criação com tecnologia.

Nos nichos expositivos do espaço são expostas 13 fotografias de duas séries de registros imagéticos contrastantes: uma imagem da série‘Liquenscape’, do fotógrafo carioca Nelson Porto, e um recorte da série ‘Chama o Bloco’, com imagens selecionadas em conjunto com Francisco Almendra, dos artistas Ana Carvalho, José Guilherme Leite, Lucas Bori, Micael Hocherman, Pedro Esteban e Rapha Silva.

Ao inserir tecnologia de ponta na criação de arte, é reservado ao visitante o papel de participar da obra. As experiências de realidade virtual que fazem parte de Fora do Temp(l)o abrem um novo espaço expositivo em três dimensões que cria memórias como a de quem viveu a cena na vida real.

Para saber + : www.museuartesacra.org.br

De 1º a 5 de abril, no Pavilhão da Bienal de São Paulo

“Torre”, 2014 de Francisco Hurtz

Série: Eu e os Outros

Evento será ministrado em 19 de março (quinta-feira) pelos jornalistas e professores Denise Paiero e Gilberto Lorenzon. Faça sua inscrição.

O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) promove em 19 de março (quinta-feira), das 19h às 22h, o curso ‘Gestão de Crise: Teoria e Case’, dirigido a estudantes e profissionais de jornalismo. O evento gratuito será realizado na sede do SJSP - Rua Rego Freitas, nº 530, sobreloja, região central da capital paulista.

Em geral, cursos e livros de Gestão de Crise se limitam a exposições de cases, sem trazer a estrutura teórica do tema. A partir da experiência didática dos ministrantes, ambos docentes em jornalismo, a proposta é mudar essa realidade. 
“No curso, explanaremos a teoria de gestão de crise e os protocolos prevenção e ação, de modo a facilitar a vida do assessor de imprensa, na orientação do assessorado”, explica Gilberto Lorenzon.

“Junto com o conhecimento teórico, a apresentação e discussão de cases é também bastante relevante. Veremos como pessoas e empresas reais atuaram diante de crises de imagem e quais foram os resultados dessas ações ”, diz Denise Paiero.
O evento tem apoio da Comissão Permanente e Aberta dos Jornalistas em Assessoria de Imprensa (CPAJAI) que, desde 1984, organiza oficinas e debates sobre esse segmento de trabalho do jornalista, e da Secretaria de Formação Sindical e Profissional do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP).

Denise Paiero é professora de Assessoria de Comunicação e Jornalismo Empresarial na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Doutora e Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC SP, é formada em Jornalismo pela Unesp (Universidade Estadual Paulista). Tem experiência de quase duas décadas na área de Comunicação Organizacional. É autora do livro “Atos que viraram fatos: o olhar do jornalismo e da história sobre os protestos de 2013 a 2016”, entre outros trabalhos. Atualmente, pesquisa o hibridismo entre Jornalismo e Publicidade e as novas demandas do mercado profissional para jornalistas. 

Gilberto Lorenzon acumula experiência como professor na Cásper Líbero, Mackenzie, Belas Artes, Metodista, Senac e Uninove. Foi assessor de imprensa da CET e CPTM, é coordenador de media training da agência Allameda.com e autor, junto com Alberto Mawakdiye, do livro ‘Manual de Assessoria de Imprensa’, da Editora Mantiqueira.

Inscrições: Portal do Sindicato, em Cursos

De 19,02 à 11,05.2020

Centro Cultural do Banco do Brasil – SPaulo

Entrada gratuita

Exposição inédita sobre o Egito Antigo, considerada uma das mais importantes civilizações da história da humanidade, Egito Antigo, do cotidiano à eternidade, tem data de abertura prevista para o dia 19 em São Paulo e ficará em cartaz até o mês de maio no CCBB da capital.

Por meio de um amplo panorama sob re o cotidiano, a religiosidade e os costumes ligados à crença na eternidade, a exposição reúne esculturas, pinturas, objetos, sarcófagos e até uma múmia, vindos do Museu Egípcio de Turim (Itália), segundo maior acervo egípcio do mundo, além de instalações cenográficas e interativas que permitem uma viagem ao tempo dos faraós. 

A mostra vai apresentar réplicas de uma pirâmide e da tumba da rainha Nefertari além de itens composto de esculturas, caixões e uma múmia humana de uma mulher chamada Tararo que tem cerca de 1,50 metro de altura.

Outra grande atração da exposição é a estatua da deusa Sekmet e seus 2 metros de altura que enfrentou mais de dez horas de viagem em um avião cargueiro para chegar até o Brasil.

A mostra é composta de 22 peças na seção Vida Cotidiana e 118 divididas nas seções Religião e Eternidade.

Instituto Tomie Ohtake

De 19,02 até 5,04.2020

A mostra retrospectiva de Mariana Palma réune cerca de 50 trabalhos que repassam os quase vinte anos de carreira da artista, funadmentada, sobretudo, na pintura e no desenho. o conjunto de obras demonstra a recorrência com que a artista se refere à ideia de integração de partes e de superfícies que se tocam e atritam dando forma a um novo corpo.

Articulando composições ricas em texturas, quase sempre com cores intensas, a obra de Palma provoca a ilusão de sensações táteis, seduzindo o olho do espectador. Segundo a curadora, Lumina, que dá nome à mostra, se refere ao mito de Orfeu, sintetizado no instante em que ele fica cara a cara com Eurídice e a luz dos seus olhos emite um raio em sua direção. (Orfeu foi buscar a amada no mundo dos mortos e conseguiu libertá-la com a promessa de não olhar para trás, mas sucumbiu).

18,02.2020

19 horas

O Cineclube Vladimir Herzog exibe na próxima terça-feira (18), às 19h, o documentário “GIG: A Uberização do Trabalho”, seguido de debate com a participação de Carlos Juliano Barros, um dos diretores da obra.

Produzido pela ONG Repórter Brasil, com a direção de Carlos Juliano Barros, Caue Angeli e Maurício Monteiro Filho, o filme aborda o avanço da chamada “Gig Economy”, fenômeno também conhecido no Brasil por “uberização”, e os impactos deste modelo na precarização e a intensificação do trabalho numa sociedade cada dia mais conectada.

Essa modalidade de trabalho ganhou respaldo da legislação a partir da reforma trabalhista, aprovada em 2017, que possibilitou o contrato em regime intermitente, em que as empresas podem admitir funcionários por horas, dias ou meses específicos.

O filme, portanto, apresenta histórias daqueles que trabalham sem serem considerados trabalhadores. Com status de “autônomos”, “prestadores de serviço”, “empreendedores” não possuem vínculos empregatícios que garantam seus direitos e assumem todos os riscos de suas atividades.

Sindicato dos Jornalistas

Rua Rêgo Freitas, 530, Sobreloja, SPaulo