Brasilidade - notícias com um toque brasileiro

Os mercados de carbono estão em alta em todo o mundo. Uma análise da Bloomberg mostra que em 2021, os mercados globais de carbono ultrapassaram 750 bilhões de euros em transações. 
A Europa representa a maior parte desses mercados, com 760 bilhões de euros negociados em 2021, enquanto a América do Norte (EUA e Canadá) totalizou quase 50 bilhões de euros. 
Já os mercados voluntários, onde corporações e instituições compram créditos para abater suas emissões, totalizaram cerca de 1 bilhão de euros no ano passado. 

Os coletivos de mulheres rurais de Alagoas, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul venceram a primeira edição do Prêmio Mulheres Rurais – Espanha Reconhece. 

O objetivo do concurso é dar destaque às experiências que incentivem a autonomia econômica das mulheres rurais para promover a igualdade de gênero, aumentar a visibilidade delas e valorizar a diversidade como matriz do desenvolvimento econômico, social e cultural. 

As vencedoras receberam valores destinados a melhorar os seus empreendimentos. O primeiro lugar recebeu R$ 20 mil, o segundo, R$ 10 mil e o terceiro, R$ 5 mil. Além dos recursos financeiros, a premiação inclui assessoria para os negócios, capacitação e equipamentos.

As mulheres produzem cerca da metade dos alimentos e representam 43% da mão de obra agrícola, mas ainda têm seu papel e importância negligenciados e estão fora dos principais espaços de decisão. No geral, as mulheres no campo também têm mais dificuldade de acesso à terra, ao crédito e a cadeias de alto valor, essenciais para sua subsistência e para o bem-estar das comunidades.

“Na América Latina, estima-se que cerca de 40% das mulheres que vivem no campo não têm renda própria. No caso dos homens, são 14% nesta situação. Além disso, menos de um terço das mulheres rurais possuem a titularidade da terra em que elas moram. Outro desafio que temos que superar é a ausência de reconhecimento ao trabalho realizado pelas mulheres”, disse o representante do IICA no Brasil, Gabriel Delgado. 

Coletivos vencedores :

1º Lugar – Mulheres em Ação de Jequiá da Praia (Jequiá da Praia/AL)

2º Lugar – Associação Comunitária dos Produtores Panelinhenses (Miravania/MG)

3º Lugar – Associação das Mulheres da Terra (Terenos/MS)

Rodrigo Andrade no MON

O Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, apresenta a exposição Pintura e Matéria, do artista contemporâneo Rodrigo Andrade. São 46 obras que representam a trajetória singular do artista, um dos principais nomes da arte contemporânea brasileira.

Nos anos 1990, Rodrigo Andrade passou a fazer pinturas com massas concentradas de cor em formas que sinalizam uma passagem da figuração para a abstração que remetem aos espaços densos do grande gravurista brasileiro e seus contrastes marcados de luz e opacidade. Também apontam a tendência do artista em trabalhar os limites entre figuração e abstração, o que marcaria sua trajetória até hoje.

A exposição também reúne as telas “abstratas” dos anos 2000, em que Andrade busca a redução da pintura a um certo grau zero: formas geométricas e blocos de cor sobre fundo branco trazem à tona a ideia de composição como um jogo relacional entre as cores e o espaço (da tela e do espectador).

A mostra expõe ainda trabalhos com imagens fotográficas a partir da série “Matéria Noturna” e quadros mais recentes do artista onde ele intensifica as relações entre cor, matéria e imagem.

Rodrigo Torres na A Gentil Carioca
A Gentil Carioca apresenta a exposição individual Livro de Quartzo, por Rodrigo Torres. A mostra nos convida a ver de perto uma expansão não apenas técnica, mas também conceitual do corpo de obras que revelam um estado convulsivo e catártico de sua criação. Rodrigo tensiona a dimensão “decorativa” das cerâmicas, exibindo esculturas que evocam formas diversas, nos permitindo, ainda, experienciar suas insuspeitadas potencialidades sonoras e musicais. Feitas de fogo, água, ar e terra, uma a uma, e juntas em um desconcertantemente belo coletivo de seres enigmáticos, parecem não temer a nada nem ninguém.

Até 30 de julho

Coletiva Arte Atual no Instituto Tomie Ohtake

Em sua décima e comemorativa edição, o Programa Arte Atual é dedicado a 24 artistas contemporâneas brasileiras de diferentes gerações tendo como mote a história de uma obra da escultora Maria Martins. A coletiva reúne paisagens, esculturas, performances e fotografias que refletem acerca do corpo feminino como território.

Hal Wildson na Galeria Movimento 

O artista foi convidado pelos CORREIOS para ilustrar o selo Comemorativo do Bicentenário da Independência - Movimentos Populares, com sua obra "Utopia Original".

"Utopia original (2021) é um trabalho realizado com a mistura de datilografia, xerografia e carimbos sobre 384 folhas de papel. A obra integrará a exposição RE-UTOPYA, primeira individual do artista na galeria, que abre para o público no dia 9 de junho de 2022. 

 A Trama da Terra que Treme na Galeria A Gentil Carioca em São Paulo

A Trama da Terra que Treme reúne obras de artistas representados pela galeria e convidados.
A mostra é um convite para refletir poeticamente acerca das tramas, teias e nós nas quais nos encontramos envoltos e embaralhados. A mostra coletiva investiga a matéria têxtil em suas múltiplas possibilidades de uso e de experimentações – formais, conceituais, políticas – na busca trôpega e errante de tecermos, quem sabe, um novo tecido do comum, uma trama vivência capaz de conectar os muitos retalhos e fragmentos espalhados pelo caminho, até aqui. 

Até 18 de junho

João Modé | Construtivo [Paninho], 2014

Até 2 de outubro em Paris

A Fundação Cartier desenvolve há mais de vinte anos une programação que explora os grandes desafios ecológicos atuais. Neste sentido, a Fundação apresenta a exposição Les Vivants que reúne mais de 250 obras cuja proposta é transportar a nossa imaginação além do antropocentrismo afim de reinventar, com empatia e humildade, uma nova co-habitação terrestre com as plantas e os animais.

Les Vivants é também a ocasião para a Fundação de desenvolver novas colaborações com artistas como os brasileiros Bruno Novelli e Solange Pessoa. Além disso, a mostra é constituída de um conjunto excepcional de obras de artistas ameríndios contemporâneos reunidos pela primeira vez na Europa.

Até 26 de junho 

A varanda do Museu de Arte Contemporânea de Niterói apresenta a exposição “Hu: A Minha Alegria Atravessou o Mar”. A mostra visa promover um diálogo direto entre lógicas de matriz africana e a arquitetura de Niemeyer. 

A exposição demonstra que a matriz africana não cultua o mar como um elemento passivo, mas como uma consciência superior ao próprio homem – e mesmo os colonizadores envolvidos na exploração do território africano e seu povo deviam efetuar acordos com o mar. Para estes povos, Hu ou Agwe é um intermediário entre o mundo visível e o invisível, entre o manifestado, o que já aconteceu e o que ainda está por vir. Desta forma, tanto os que já se foram quanto os que virão a nascer habitam o mar. O controle do mar e o conhecimento de suas rotas de navegação constituíram, para estes povos, uma forma de poder durante a colonização.

De 26 de maio a 11 de junho

A nona edição da Semana da América Latina e do Caribe, organizada pela Maison de l'Amérique latine em Paris visa a celebrar os laços de amizade e os interesses compartilhados entre as regiões mas também tem o objetivo de descobrir a riqueza e a diversidade do continente sul-americano em torno de vários eventos culturais, científicos, políticos e econômicos.

O lítio é o novo metal milagroso no centro das atenções do mundo industrial pós-petroleiro: usado em baterias para veículos elétricos, telefonia, computadores, etc, o metal está na linha de mira de vários países, inclusive na América Latina. A batalha mundial para obter o acesso às fontes de lítio e as suas apropriações está provocando uma nova febre do lítio. As salinas do triangulo do lítio sul-americano– nordeste da Argentina, norte do Chile, sudeste da Bolívia – abrigam uma das principais fontes de extração de lítio no mundo.

IMS Paulista : Walter Firmo, no verbo do silêncio a síntese do grito

A retrospectiva traça um panorama da obra do fotógrafo carioca, marcada pelas imagens que retratam e exaltam a população e a cultura negra do país. A seleção reúne 266 fotografias produzidas desde a década de 1950 até 2021.

Pinacoteca Luz : Mapa da estrada
A exposição reúne obras que foram adquiridas pelo programa Patronos da Arte Contemporânea desde a sua criação em 2012 até hoje. A seleção contempla 32 obras que representam a diversidade da produção artística do Brasil atual.

Até 12 de setembro

Zipper Galeria : Pedro Varela & Angela Od

Hiper Paisagem de Pedro Varela retrata um panorama informacional baseado principalmente no conteúdo das mídias sociais.

Ela não tinha intenção de agradar de Angela Od reúne os bordados da artista onde surgem figuras retiradas de bestiários, simbolismos religiosos entre outros.

Até 11 de junho

Paço das Artes: Galeria Suspensa de Flavia Junqueira

Cerca de 150 balões de resina fazem parte da instalação da artista plástica e fotógrafa Flavia Junqueira situada no Shopping Pátio Higienópolis.

MASP Sala de video Tamar Guimarães

A mostra reúne Canoas (2010) e O ensaio (2018) realizados por Tamar Guimarães e exibidos pela primeira vez no Brasil. Os dois filmes refletem sobre as transformações no contexto político e social no Brasil na última década.

Até 19 de junho

Nunca houve um castelo de Martha Batalha é uma saga familiar embebida em história, construída com doses de humor, ironia e sensibilidade. A riqueza e a complexidade dos múltiplos personagens criados pela autora permitem tratar de temas que se entrelaçam e definiram a sociedade brasileira nas últimas décadas, como o sonho da ascensão social, os ideais femininos e feministas, a revolução sexual, a reação ao golpe militar, a divisão de classes, a deterioração do país. 

Um romance comovente sobre escolhas e arrependimentos, sobre a matéria granular da memória e as mudanças imperceptíveis e irremediáveis do tempo.

Fonte de energia mais poluente e intensiva em carbono, o carvão é alvo de uma campanha global para sua eliminação e substituição por fontes mais limpas.

Mas o cenário de recuperação econômica pós-pandemia de covid-19 e aumento do preço do gás natural levaram a demanda pelo energético a um salto no ano passado, incentivando novos aumentos de capacidade.

Mais carvão em 2022. Com o preço e a oferta do gás pressionados, países planejam aumentar a produção de carvão. Os EUA devem aumentar em 7% a produção de carvão em 2022 e a China anunciou que a capacidade de energia a carvão aumentaria em 120 GW em relação ao nível de 2021 até 2025 e 150 GW até 2030.