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Brasilidade - notícias com um toque brasileiro
27 octobre 2021

Gravidez precoce : índices de gravidez na adolescência no Brasil estão acima da média

O Brasil ainda está acima da média mundial e tem registrado altas taxas de gravidez precoce em relação a outros países. Segundo o IBGE, em 2018 nasceram 432.460 bebês de mães adolescentes, o que representou 14,94% de todos os nascimentos no país naquele ano. Em 2019, observou-se redução para 14,7% do total de partos no País (419.252 filhos de adolescentes). Em 2020, registrou-se que, a cada mil brasileiras entre 15 e 19 anos, 53 tornaram-se mães.

A média da América Latina é de 62 meninas, a cada mil, que engravidam nesta faixa etária. 

Dependendo da região brasileira, Norte e Nordeste apresentam taxas maiores que a nacional, enquanto Centro-Oeste, Sudeste e Sul permanecem abaixo dessa média. A região Norte apresenta a taxa mais elevada (21,03%) do Brasil, representando pouco menos que o dobro da região Sul, a região com o menor índice no país (12,10%). 

As altas taxas de gravidez precoce (em meninas com menos de 15 anos) estão relacionadas a diversos fatores e situações que incluem violência sexual, casamentos informais e uniões forçadas. 

A gravidez não intencional na adolescência tem como consequência a interrupção ou o abandono escolar, dificuldades de inserção no mundo do trabalho e uma continuidade do ciclo intergeracional de pobreza e desigualdade. 

Fontes : ONU, IBGE

B

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