Nos últimos 10 meses, os mercados de trabalho da América Latina e do Caribe retrocederam pelo menos 10 anos e a crise está longe de acabar, disse o diretor regional da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Vinícius Pinheiro, ao apresentar a nova edição do relatório Panorama Laboral. O documento retrata o impacto sem precedentes da crise da COVID-19.

O relatório Panorama Laboral 2020 registra um forte aumento da taxa de desocupação, que subiu 2,5 pontos percentuais em relação ao ano anterior, passando de 8,1% para 10,6%. Isso significaria que o número de pessoas que procuram emprego e não encontram aumentou em 5,4 milhões e chega a 30,1 milhões.

O relatório da OIT alerta que, em um cenário de crise tão abrupta, a contração do emprego foi particularmente significativa em setores de serviços como hotelaria (-17,6%) e comércio (-12%). Por outro lado, observa-se também que a crise da saúde afetou fortemente o emprego na construção (-13,6%) e na indústria (-8,9%). A menor queda na ocupação foi observada na agricultura (-2,7%).

O relatório termina com uma reflexão sobre as políticas que podem contribuir para a recuperação do emprego após a crise, incluindo a necessidade de repensar o modelo de inserção econômica internacional, do desenvolvimento tecnológico com sustentabilidade ambiental, da promoção do empreendedorismo e da formalização, e de contar com políticas de emprego que respondam às novas realidades.

Fonte : ONU

As comunidades indígenas afetadas pela pandemia de COVID-19 receberam uma homenagem em forma de mural na rua da Consolação, no coração de São Paulo. O artista Tito Ferrara é quem assina a obra.

A ação faz parte da iniciativa Verificado, da ONU, e conta com apoio da ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô.

Medindo 3,75 m por 16 m, o mural está localizado na altura do número 1.817 da rua da Consolação, na região central de São Paulo. 

 Crédito foto: Raphael Felisbino

MAM Rio

Até 7 mar 2021

Hélio Oiticica: a dança na minha experiência, expõe os trabalhos dos períodos de investigações geométricas, rítmicas e cromáticas, cada núcleo da exposição representando uma série do artista.

Hélio Oiticica é um dos artistas mais radicais do século 20. Seus experimentos renovaram meios e suportes como o desenho, a pintura, a escultura, o objeto, o filme e o vídeo, criando novas formas e mídias. Caracterizada pelo rigor conceitual, com origens arraigadas na linguagem do construtivismo europeu, do concretismo e da abstração geométrica, a produção de Oiticica é extremamente vital, sensual, sensorial, comprometida com a experiência, com a participação e com o corpo (tanto do artista quanto dos espectadores-participantes).

A mostra Hélio Oiticica: a dança na minha experiência toma emprestado o título de um texto do artista publicado em 1965 e tem como ponto de partida o Parangolé, um de seus trabalhos mais radicais. Partindo dessa obra-chave, examina-se a trajetória de Oiticica de trás para a frente, identificando elementos rítmicos, coreográficos, dançantes e performativos nos trabalhos anteriores

Embora a dança tome de fato corpo no trabalho do artista apenas com os Parangolés, essas características já podem ser observadas em seus primeiros trabalhos, que parecem ser mais formais ou estáticos.

 Parangolé, de Oiticica, é uma junção de tecidos coloridos que as pessoas vestem e dançam, como se trouxessem movimento às cores

Instituto Tomie Ohtake – São Paulo

Em cartaz até 10 de janeiro de 2021, a mostra apresenta os 10 artistas selecionados pelo 7º Prêmio EDP nas Artes, realização do Instituto Tomie Ohtake e da EDP, com o apoio do Instituto EDP. Voltado a estimular a produção artística contemporânea, o prêmio é dedicado a jovens artistas de todo o Brasil, nascidos ou residentes no país há pelo menos dois anos, com idade entre 18 e 29 anos.

Até 1°,08.2021

MASP São Paulo

O Museu de Arte de São Paulo expõe as obras de Edgar Degas (1834-1917) que pertencem ao acervo do museu. São 76 no total, sendo 73 bronzes, dois desenhos e uma pintura. Apenas outros três museus no mundo possuem essa coleção completa de esculturas: Glyptotek de Copenhague, Metropolitan de Nova York e Musée d’Orsay, Paris.

O ponto de partida desta mostra será a escultura “Bailarina de catorze anos” (1880), a obra mais icônica de Degas e uma das mais emblemáticas de toda a história da arte ocidental do século 20. Seu protagonismo será reforçado com as releituras feitas por Sofia Borges. A artista brasileira, a convite do MASP, produziu fotografias em grande escala a partir das esculturas de Degas que pertencem à coleção do museu, com destaque para a “Bailarina de catorze anos”. O resultado desse trabalho, cujo processo levou quase um ano, revela e transforma várias das obras de Degas de forma nova e radical. 

Degas é reconhecido por suas imagens da vida em Paris, especialmente teatros, balés e cafés. O tema principal de Degas era a figura humana, especialmente a feminina. Bailarinas, lavadeiras, cantoras de cabaré e mulheres se banhando são imagens constantes nos quadros do artista.

Além da pintura, Degas dedicou-se a outras técnicas, como desenho, gravura, escultura e fotografia. Ele gostava de experimentar diversos materiais e meios de criar imagens.

Foto: A bailarina de Degas

Até março 2021
MAM São Paulo

A exposição Antonio Dias: derrotas e vitórias apresenta uma retrospectiva da obra do artista Antonio Dias a partir do seu acervo.

Trata-se de um conjunto de trabalhos desde as primeiras abstratas do início dos anos 1960 até a última tela pintada por Dias. São instalações, pinturas, filmes e obras em diversos suportes na mostra inédita no MAM.

Foto: Antonio Dias

Até 23,01.2021

Alameda Franca – São Paulo

A Galeria BASE apresenta a mostra coletiva O que é raiz e não vértice com, aproximadamente 40 obras, entre pinturas e esculturas de Anna Maria Maiolino, Bruno Rios, Frans Krajcberg, José Rufino, Lucas Lander, Luiz Martins, Manoel Veiga, Marco Ribeiro, Mira Schendel e Véio. 

A mostra é composta de peças de acervo e representa artistas de várias gerações e regiões do país.

“O que é raiz e não vértice trata de como brasileiros contemporâneos fogem de duas características marcantes da arte Brasileira: o uso de cor e da geometria. Essa é uma pesquisa sobre os que vão contra essa corrente, investigando o avesso, sendo brasileiro sem cair nas obviedades do imaginário nacional”.

Fotos: José Rufino e Anna Maria Maiolino

Boa notícia para a Embraer que acaba de vender dois KC-390 Millennium (valor estimado de cada aeronave US$ 85 milhões), os cargueiros táticos brasileiros, para a Hungria. A entrega das aeronaves está prevista para 2023/24.

O KC-390 também é capaz de realizar missões humanitárias, buscas e resgates, e pode ter o seu interior convertido em uma Unidade de Terapia Intensiva. O avião também pode ser utilizado em missões de transporte, lançamento de carga de precisão, operação com paraquedistas e deslocamento de tropas.

O acordo entre Embraer e Hungria inclui treinamento de pilotos e técnicos. Além da Hungria, Portugal adquiriu cinco KC-390. No Brasil, o cargueiro tem assumido, desde o ano passado, uma série de missões relacionadas ao transporte logístico para o combate da pandemia de coronavírus.

O aumento em 5,6 milhões de toneladas (4,6%) da produção da soja e de 445,3 mil toneladas (1,7%) da 1ª safra do milho devem ser os principais responsáveis pelo prognóstico de 2021. Outras produções devem sofrer reduções, como a 2ª safra do milho (-5,4%), do arroz (-2,4%), do algodão herbáceo (-11,9%), da 1ª safra do feijão (-2,2%), do da 2ª safra do feijão (-4,5%) e da 3ª safra do feijão (-6,5%).

Ranking da produção nacional de grãos

Seis estados somados produzem 80% dos grãos brasileiros: Mato Grosso lidera com uma participação de 28,9%, seguido pelo Paraná (16%), Rio Grande do Sul (10,5%), Goiás (10,3%), Mato Grosso do Sul (8%) e Minas Gerais (6,3%). 

Entre as regiões, o Centro-Oeste lidera com 47,5% do total, seguido por Sul (29,1%), Sudeste (10,1%), Nordeste (8,9%) e Norte (4,4%).

Lançamento do livro dia 5.12,2020

Museu da Casa Brasileira - São Paulo

O livro conta em 312 páginas o processo de desenvolvimento da verticalização em diferentes áreas urbanas. Com autoria de Matteo Gavazzi, Milena Leonel, Camila Raghi, Octavio Pontedura e Rafael Sorrigotto, a obra retrata uma busca extensa por “tesouros arquitetônicos verticalizados” inseridos nos mais diversos momentos históricos, artísticos e culturais das principais cidades brasileiras.

Para saber +: mcb.org.br