Economia: revés para uns, êxito para outros durante a adversidade da pandemia
A pandemia do coronavírus está abalando a economia global e especialistas mundiais estimam que a saúde econômica mundial não irá se restabelecer no terceiro trimestre em 2020. Prevê-se uma contração adicional de 3% em 2020 e uma recuperação mais lenta em 2021, devido aos efeitos “assustadores” das falências e ao prolongado desemprego.
Além disso, um segundo surto pandêmico previsto para 2021 - que force mais paralisações - pode causar uma redução de 5 a 8 pontos percentuais na linha de base do Produto Interno Bruto global previsto para o próximo ano, mantendo o mundo em recessão pelo segundo ano consecutivo.
Até agora, a produção industrial no Brasil caiu 9,1% em março devido ao impacto das medidas de isolamento social adotadas para conter a pandemia de coronavírus. Quatro categorias econômicas analisadas também sofreram quedas: produção de bens de capital (-15,2%), bens de consumo (-14,5%), bens intermediários (-3,8%), semiduráveis (-12%) e o setor mais afetado foi o de automóveis, reboques e carroçaria (-28%).
Como a pandemia afetou os bolsos ao redor do mundo no primeiro trimestre de 2020
Os empobrecidos
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O setor aeronáutico diz que precisará de € 1 trilhão para se reerguer
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A companhia irlandesa de baixo custo Ryanair planeja cortar 3.000 vagas de trabalho
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Shell tem prejuízo de US$ 24 milhões
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Boeing planeja cortar 16.000 empregos em todo o mundo
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Airbus tem prejuízo líquido de € 481 milhões
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A gigante britânica de hidrocarbonetos BP anunciou uma perda líquida de US$ 4,4 bilhões
- O lucro do Banco do Brasil caiu 20% e o da AMBEV, 60% no primeiro trimestre
Os enriquecidos
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No primeiro trimestre do ano, a Amazon faturou US$ 75,5 bilhões
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Facebook registrou um lucro de US$ 5 bilhões no primeiro trimestre
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O lucro da fabricante de mascaras 3M subiu 45% no 1° trimestre
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Pandemia deixa criador do Zoom US$ 4 bilhões mais rico