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Brasilidade - notícias com um toque brasileiro
28 avril 2020

Economia: Dependente das exportações, mercado brasileiro do algodão vive grande momento de incerteza

O Brasil produz quase três milhões de toneladas de algodão, para um consumo interno menor do que um milhão de toneladas. Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e França são grandes importadores de têxteis e vestuários. Porém, devido ao desemprego e às restrições das atividades econômicas impostas pela Covid-19, esses países deverão apresentar forte redução no consumo de roupas e têxteis.

China, Bangladesch, Indonésia e Vietnã também importam o algodão brasileiro. Em março deste ano, o Vietnã foi o país que mais importou algodão do Brasil. Porém, a partir de abril muitos pedidos foram cancelados e adiados.

Outro fator agravante são os preços muito baixos do barril do petróleo que, em janeiro de 2020, valia algo em torno de US$ 65.00. Juntamente com a baixa do preço do petróleo cai o preço do algodão no mercado interno e externo, devido à concorrência imposta pelo poliéster, uma fibra sintética, derivada do petróleo. 

Em final de março de 2020, o barril de petróleo chegou à casa de US$ 25.00. Este preço afeta sobremaneira o preço do algodão e de seus derivados, no mundo todo. Países como Arábia Saudita e Rússia, que são grandes produtores e exportadores de petróleo, acenam com a possibilidade de reduzirem suas produções visando à elevação dos preços.

O Brasil ocupa o quinto lugar entre os países maiores produtores de algodão e é o segundo maior exportador. O Brasil, atualmente, movimenta 20% do mercado mundial de algodão. Mato Grosso, Bahia, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Maranhão e Piauí são os principais estados produtores. Mato Grosso lidera a produção nacional, produzindo em torno de 60% do total .

Brasilidade-03

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